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Masc. 50 a. Há 2 meses diminuição da acuidade visual, cefaléia, desequilíbrio, diminuição da força muscular à D. |
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Sem contraste. Lesão hiperdensa bem delimitada na fossa média E, adjacente ao seio cavernoso E. Causa efeito de massa, desvio das estruturas da linha média e acompanha-se de edema perilesional na substância branca do hemisfério E. | ||
Com contraste. Impregnação forte e heterogênea, com áreas císticas. | ||
COMPARAÇÃO TC + RM | ||
SEM CONTRASTE | COM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
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MELHORES CORTES | |||
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Massa sólida extraaxial de limites anfractuosos, adjacente ao, e invadindo o seio cavernoso E, medindo 6 x 4 x 3 cm. A lesão apresenta isosinal em T1 e T2, com pequenos focos de ausência de sinal que podem corresponder a flow void (vasos com fluxo rápido) ou áreas maiores de hiposinal que podem corresponder a calcificações. Nota-se captação intensa e homogênea de contraste. Na substância branca adjacente ao tumor há edema vasogênico (hiposinal em T1, hipersinal em T2 e FLAIR). Dentro do seio cavernoso E, a neoplasia circunda a A. carótida interna, que apresenta fluxo preservado. O tumor exerce intenso efeito de massa com desvio da linha média, compressão do ventrículo lateral E e IIIº ventrículo, deformação do mesencéfalo e compressão da artéria cerebral posterior E. |
CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T1 SEM CONTRASTE | ||
A. cerebral posterior comprimida entre o tumor e o mesencéfalo. A compressão extrínseca desta artéria pode originar os chamados 'infartos calcarinos'. Para peças deste tipo de complicação, clique. |
O envolvimento da A. carótida interna é o melhor critério para avaliar a invasão do seio cavernoso pelo tumor. |
T2 | ||
FLAIR.
O
tumor é hidratado e aparece com hipersinal. A área com hiposinal
na primeira foto pode corresponder a calcificações. Hipersinal
na substância branca do lobo temporal E adjacente ao tumor é
edema vasogênico. Hipersinal adjacente aos cornos anteriores e posteriores
dos ventrículos laterais corresponde a transudação
liquórica transependimária, ou seja, um tipo de
edema intersticial da substância branca periventricular, por passagem
do líquor através do epêndima devido à hipertensão
no sistema ventricular. Esta, por sua vez, se deve à compressão
e deslocamento do IIIº ventrículo pelo tumor.
DP (densidade de prótons). Vasos destacam-se pela ausência de sinal devida ao fluxo rápido (flow void). |
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DP | ||
COMPARAÇÃO | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
T1 COM CONTRASTE | T2 | FLAIR |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T1 SEM CONTRASTE | |
ESPECTROSCOPIA. Aumento do pico de colina em 3 ppm, compatível com tecido neoplásico (colina é um constituinte importante de membranas celulares). Ausência do pico de NAA em 2 ppm, consistente com inexistência de tecido cerebral no interior da lesão. | |
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Plano axial. O tumor desloca para a linha média a A. cerebral posterior E e para frente a A. cerebral média E. O mesencéfalo deformado está entre as duas Aa. cerebrais posteriores. |
Nesta outra visão pelo plano axial, o tumor desloca para frente a A. cerebral média E. e para trás a A. cerebral posterior E., que se recurva em torno da massa neoplásica. |
No plano coronal, é nítida a elevação da A. cerebral média D. pela massa tumoral. |
Visão oblíqua anterior E. |
Para mais imagens deste caso: | HE, colorações | IH |
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