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4. Microscopia eletrônica |
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A microscopia eletrônica foi feita na parte glioneuronal do tumor, usando-se material reserva que havia permanecido em formol por cerca de dois meses. Idealmente, o material para ME é colhido diretamente em líquido de Karnovsky (uma mistura tamponada de glutaraldeído e paraformaldeído) a 4 ºC. Apesar das limitações da preservação, a ME confirmou os achados de microscopia óptica e imunohistoquímica. Foram encontrados neurônios com características habituais, abundante neurópilo frouxo com prolongamentos celulares de várias naturezas, que incluiam axônios mielínicos finos e numerosas sinapses, por vezes múltiplas. |
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Neurônio
do
tumor glioneuronal.
Esta célula tem características de neurônio, sendo a mais segura uma sinapse em um de seus dendritos. O núcleo é volumoso com cromatina frouxa e há proeminente nucléolo eletrodenso. |
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O citoplasma contém abundantes ribossomos e canais dilatados do retículo endoplasmático rugoso (dilatação provavelmente por artefato de fixação). Notam-se mitocôndrias e um corpúsculo de lipofuscina. |
A sinapse é composta por um terminal axonal, na parte superior da figura ao lado, reconhecível pelas abundantes vesículas sinápticas. Contém também três mitocôndrias. O dendrito (embaixo) foi cortado longitudinalmente. Contém neurofilamentos, ribossomos e vesículas do retículo endoplasmático liso. No contato entre o axônio e o dendrito há adensamento da membrana axonal e, em menor grau, da do dendrito. |
Sinapse
axo-somática.
Em outra área da mesma célula havia um terminal axonal em contato com a membrana do corpo celular, mas não é observada densidade sináptica. |
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Neurópilo.
A maior parte do material consistia de prolongamentos celulares cortados em vários planos, sendo difícil a discriminação dos tipos celulares. O aspecto lembra o neurópilo (tecido entre corpos celulares de neurônios) visto no córtex cerebral normal. |
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Dentre os perfis mais facilmente identificáveis estavam os axônios mielínicos e as sinapses. Nos axônios, a mielina geralmente mostrava perda da compactação, decorrente de artefato de fixação. |
Um terminal axonal contendo vesículas de neurotransmissor. O contato sináptico não está evidente neste plano de corte. |
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A grande maioria das sinapses era do tipo axo-dendrítico, associando um terminal axonal contendo vesículas de neurotransmissor e uma espinha (dilatação terminal) dendrítica. |
Sinapses
múltiplas.
Esta espinha dendrítica faz contato com pelo menos três terminais axonais, todos contendo vesículas sinápticas. Outros exemplos abaixo. |
Neste outro exemplo de sinapse múltipla, o dendrito no centro é contactado por pelo menos seis terminais axonais bem caracterizados por vesículas e densidade sináptica. |
e Geralda Domiciano de Pádua, com nossos agradecimentos. |
Para mais imagens deste caso: | TC, RM | Macro, HE |
Imunohistoquímica: neurônios | Imunohistoquímica: glia, outros | Área de glioblastoma |
Neuropatologia
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Neuropatologia -
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Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
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