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Tumor inicial (1999). |
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Para história
clínica e exames de ressonância magnética deste caso,
ver página de neuroimagem.
Este ependimoma do IVº ventrículo foi operado pela primeira vez em junho de 1999, com retirada completa do tumor a julgar pelos exames de ressonância magnética. A amostra continha áreas bem diferenciadas, que seriam classificadas como ependimoma celular clássico (grau II segundo a OMS), e outras com características agressivas, que merecem a denominação ependimoma anaplásico (grau III da OMS). |
Componente de baixo grau. Mostra um ependimoma celular clássico, com disposição perivascular das células, formando pseudorosetas perivasculares. Os núcleos são pequenos, escuros e regulares, sem atipias. O citoplasma é muito fibrilar, resolvendo-se em prolongamentos que se dirigem aos vasos. Não há mitoses ou necrose nestas áreas, que correspondem ao grau II da OMS. | |
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Pseudorosetas perivasculares | |
Revestimento ependimário. Na superfície de um dos fragmentos observa-se disposição das células neoplásicas como epitélio cilíndrico, lembrando o epêndima normal. Poderia tratar-se da superfície externa do tumor ou da luz de um canal ependimário. | |
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Rosetas ependimárias. Em outras áreas notam-se rosetas ependimárias verdadeiras, caracterizadas por arranjo radiado das células ao redor de um centro vazio. Estas formações, também chamadas de rosetas de Flexner-Wintersteiner, são a melhor expressão de diferenciação ependimária em ependimomas, mas são menos freqüentes que as pseudorosetas perivasculares (acima). | |
Componente
de alto grau (ependimoma anaplásico, grau III).
A transição entre os dois componentes do tumor, de baixo e alto grau, é abrupta. A área de alto grau apresenta maior celularidade, aspecto sólido, com poucas pseudorosetas perivasculares, que são rudimentares se comparadas às do componente de baixo grau. |
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Pseudorosetas perivasculares rudimentares | |
Atipias nucleares. As células têm núcleos grandes com atipias, pseudoinclusões e nucléolo proeminente e eosinófilo. | |
Mitoses típicas e atípicas. | |
Trombose e necrose coagulativa. | |
Infiltração do córtex cerebelar. O tumor infiltra a leptomeninge do cerebelo e avança pela camada molecular do córtex cerebelar. | |
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Córtex cerebelar normal. Mostra as três camadas clássicas : camada molecular (com poucos núcleos, camada de células de Purkinje e camada granulosa (rica em pequenos núcleos). | |
Infiltração da leptomeninge e da camada molecular | |
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Características de imagem dos ependimomas | Neuropatologia dos ependimomas |
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