Degenerações hialinas  (texto de apoio)
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DEGENERAÇÕES  HIALINAS
DEFINIÇÃO.   Produção e acúmulo de proteínas no interior de células ou em tecidos,  que tomam aspecto hialino (homogêneo e eosinófilo). Hialino vem de hyalos, que significa vidro. Portanto, as proteínas têm histologicamente aspecto homogêneo e brilhante, ou refringente, que lembra vidro, e cor rósea forte quando coradas por hematoxilina e eosina.
CLASSIFICAÇÃO  SIMPLIFICADA


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Alteração hialina de Mallory.   Lâminas 
A. 293
A. 293b
 
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  • Característica, mas não patognomônica do alcoolismo crônico.
  • Filamentos e grumos acidófilos no citoplasma dos hepatócitos.
  • Resulta de condensação das proteínas do citoesqueleto por ação direta do álcool (quando ingerido em grandes quantidades).
  • Geralmente associa-se à esteatose (acúmulo de triglicérides no citoplasma dos hepatócitos, também por efeito do álcool).
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Hialinose arteriolar.

Lâminas
A. 98
A. 98a

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  • Encontrada com freqüência na hipertensão arterial benigna e no diabetes mellitus, porém é um fenômeno normal do envelhecimento.
  • Pode ocorrer em vários órgãos. No baço é precoce,  mas sem importância clínica.
  • No rim, arteríolas aferentes glomerulares sofrem deposição de substância hialina entre o endotélio e a camada média. A camada média sofre atrofia.
  • A origem da substância hialina é a partir das proteínas do plasma. Estas vão gradualmente passando através do endotélio e depositando-se abaixo.
  • Em conseqüência, há diminuição da luz da arteríola, levando a isquemia e, gradualmente, a hialinização dos glomérulos (abaixo).
  • Acometimento dos glomérulos é esparso e ao acaso. Quase nunca leva a insuficiência renal.
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Hialinização glomerular.

Lâminas
A. 98; A. 98a

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  • Resulta de atrofia e perda das células epiteliais (podócitos) e endoteliais dos glomérulos por isquemia (falta de irrigação), ou por lesões imunológicas (glomerulonefrites).
  • É comumente uma conseqüência da hialinose arteriorlar (acima).
  • Glomérulo fica com aspecto de bola hialina.
  • Quando total, a hialinização glomerular  leva à perda da filtração naquele glomérulo e atrofia dos túbulos do mesmo néfron. Isto porque os túbulos são nutridos pelos ramos da arteríola eferente glomerular, que deixa de funcionar com a hialinização do tufo capilar.
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Substância fibrinóide. 

Lâmina 
A. 333

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Encontrada em pequenas artérias (maiores que as arteríolas afetadas pela hialinose).

Fibrinóide = semelhante a fibrina (material proteico, róseo, homogêneo, grumoso ou filamentoso).

Ocorre em duas situações básicas:

  • A)  Em reações de hipersensibilidade por deposição de imunocomplexos,  p.ex., lupus eritematoso e poliarterite nodosa (doenças autoimunes).
  • B)  Na hipertensão arterial maligna. Detalhes sobre esta em Uronefropatologia.
  • No 1o caso:  a deposição de imunocomplexos no tecido, por ex. em uma artéria, leva a  fixação do complemento, com liberação de fatores quimiotáticos para neutrófilos, aumento da permeabilidade vascular com extravasamento de fibrina e plasma para o interstício. Os neutrófilos liberam enzimas lisossômicas e radicais livres causando necrose das células do tecido onde está ocorrendo a reação.

  • Neste caso, a substância fibrinóide consiste de: fibrina extravasada + restos celulares + imunocomplexos.
     
  • No 2o caso:  hipertensão muito elevada pode causar necrose do endotélio e da média de pequenas artérias.  Fibrinóide  consiste de células necróticas + fibrina, mas não contém imunocomplexos.
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