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1 - HE, colorações especiais |
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Nesta página são mostradas lâminas de HE e colorações especiais (tricrômico de Masson, reticulina). Clique para exames de neuroimagem e imunohistoquímica. |
Imagem
escaneada de um bloco
representativo do tumor. Observam-se duas áreas que fazem entre
si transição gradual.
Há uma porção mais superficial onde a celularidade é alta, as células têm aspecto imaturo, e há pouco tecido conjuntivo. A outra parte é a região mais profunda, com menor celularidade e intensa desmoplasia, isto é, produção de abundante tecido conjuntivo fibroso entre as células neoplásicas. Este tecido era o que predominava em outros blocos. |
Três campos em aumento fraco, exemplificando a transição da área imatura, que lembra um PNET ou neuroblastoma, para a área desmoplásica. |
Área imatura. Mostra alta celularidade, células em arranjo frouxo, com núcleos volumosos, arredondados, cromatina densa, e escasso citoplasma. Há moderada atividade mitótica. | |
Ilhotas de tecido melhor diferenciado. São melhor vistas na área imatura. Nas ilhotas as células têm arranjo mais frouxo, citoplasma mais abundante, e podem apresentar feições que lembram neurônios ou astrócitos. Esta diferenciação é confirmada em imunohistoquímica. Na impregnação argêntica para reticulina, notar que, enquanto o tecido fora das ilhotas é rico em fibras reticulínicas, as ilhotas em si são desprovidas de reticulina. Aspecto semelhante pode ser observado no meduloblastoma desmoplásico. | |
Atividade mitótica. A grande maioria das mitoses são típicas. | |
Corpos hialinos granulosos. São habituais em tumores astrocitários de baixo grau e seu encontro é sinal de bom prognóstico. | |
Área desmoplásica. Mostra células neoplásicas alongadas, separadas por fibras colágenas, formando feixes orientados em várias direções. As fibras colágenas são melhor demonstradas com tricrômico de Masson e impregnação argêntica para reticulina. As células em si são achatadas e assumem aspecto epitelióide quando vistas en face. Mitoses ocorrem também nas áreas desmoplásicas. | |
À E, imagem escaneada
de outra lâmina, mostrando tecido neoplásico
heterogêneo, na maior parte apresentando textura densa e fibrosa.
Há também cavidades atravessadas por finas trabéculas.
Detalhes das áreas dos retângulos nos próximos quadros.
Abaixo, TC com contraste, com a massa tumoral e áreas císticas. |
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1 - Na superfície do fragmento, nota-se tecido de aspecto glial que se mescla a tecido neoplásico altamente celular, em que as células têm aspecto imaturo, semelhante ao do fragmento anterior. |
2 - Área
desmoplásica
A maior parte do tumor é constituída por tecido fusocelular de aspecto fibroso (desmoplásico) em que as células se arranjam em feixes que se entrecruzam. |
A neoplasia lembra mais um tumor de linhagem conjuntiva que de origem glial. Os núcleos são alongados ou ovalados com algumas atipias. Não se observa proliferação celular ou áreas de necrose. Mitoses foram demonstradas no outro fragmento (acima). | |
3 - Detalhe da parede de uma área cística, mostrando finas trabéculas de tecido fibroso frouxo com células inflamatórias. |
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Tricrômico de Masson. Mostra riqueza de fibras colágenas entre as células neoplásicas, dando ao corte tonalidade predominantemente azul. O citoplasma das células neoplásicas cora-se em vermelho. | |
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Em meio ao tecido fusocelular, há ilhotas neuroepiteliais onde as células são maiores e não se identificam fibras colágenas. Algumas destas células lembram morfologicamente neurônios, outras astrócitos, indicando melhor diferenciação ao tecido em volta. Essas ilhotas já foram notadas em HE. | |
Impregnação
pela prata para reticulina.
Abundantes fibras reticulínicas formam o arcabouço do tumor, juntamente com as fibras colágenas demonstradas acima com o tricrômico de Masson. Nesta foto, sua densidade aumenta da periferia para o interior do fragmento. |
As ilhotas com células em diferenciação neuronal ou glial notadas acima são desprovidas de reticulina, contrastando com a riqueza em reticulina do tecido em volta. Aspecto semelhante é observado nos chamados meduloblastomas desmoplásicos. | |
Para mais imagens deste caso: | TC e RM | Imunohistoquímica |
Mais sobre astrocitomas e gangliogliomas desmoplásicos infantis : casos de imagem, neuropatologia, textos (1) (2) (3) |
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