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1. Macroscopia da necrópsia |
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Este paciente apresentava uma rara forma de equinococose do sistema nervoso central, onde foi encontrada a maior parte dos parasitas, que causaram lesões exuberantes. Outros órgãos acometidos foram o coração e um dos rins. Todos os parasitas examinados histologicamente estavam mortos, e eram constituídos apenas pela membrana cuticular externa, que é proteica e acelular, não tendo sido observadas membranas prolígeras viáveis. As vesículas parasitárias necróticas estavam circundadas por intensa reação inflamatória de corpo estranho. |
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Aspecto externo do cérebro. Externamente, o cérebro encontrava-se com sinais de edema (aplanamento dos giros e apagamento dos sulcos), e mostrava pequena lesão deprimida no lobo parietal E, correspondendo a um infarto antigo no território de um ramo da A. cerebral média. | |
Parasitas nas leptomeninges da base. A alteração mais notável correspondia a grande concentração de parasitas na base do cérebro, formando extenso plastrão de cor amarelada e superfície irregular, que recobria a superfície anterior do tronco cerebral e dos hemisférios cerebelares. |
Lesão nos seios
cavernosos e seio esfenoidal.
À abertura das estruturas em volta da hipófise, constatou-se abundante material de aspecto purulento preenchendo o seio esfenoidal e os seios cavernosos bilateralmente. |
Hemisférios cerebrais em cortes. Não foram encontradas vesículas parasitárias no interior do parênquima. Havia hidrocefalia bilateral moderada, devido à obstrução liquórica nas cisternas da base, e apesar de derivação liquórica. Os parasitas estavam situados na leptomeninge. Acima, um conjunto de vesículas no sulco de Sylvius E. |
Vesículas parasitárias
na região quiasmática.
Preenchiam os espaços entre os nervos ópticos e os segmentos iniciais das Aa. cerebrais anteriores. A grande hidrocefalia dos ventrículos laterais deve-se à obstrução à circulação liquórica nas cisternas da base. |
Vesículas na leptomeninge da cisterna pontocerebelar. | |
Vesículas na leptomeninge da valécula cerebelar |
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No coração foram encontrados três agrupamentos de vesículas parasitárias, sendo dois no miocárdio ventricular E, e outro nos tecidos entre os grandes vasos da base. Os fios cirúrgicos se devem a uma biópsia realizada 7 anos antes do óbito, quando foi firmado o diagnóstico de equinococose. | |
Em um dos rins havia um grande grupo de vesículas que atravessava o parênquima da cápsula até a pelve renal. | |
Para mais imagens deste caso: | ||
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