PÓLIPOS
EPITELIAIS DO CÓLON
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Pólipo é
tudo que se eleva sobre o plano da mucosa e independe da natureza do tecido
que o forma.
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No intestino
grosso, pólipos são raros na juventude, mas tornam-se comuns
a partir da meia idade. Há pólipos sésseis (sem pedículo)
e pedunculados.
PÓLIPOS HIPERPLÁSICOS
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Os pólipos
sésseis na sua grande maioria são pequenos (da ordem
de 1 a 3 mm) e representam focos de hiperplasia da mucosa, sem tendência
a progressão ou transformação maligna. São
chamados de pólipos hiperplásicos e não são
considerados neoplasias.
PÓLIPOS NEOPLÁSICOS
BENIGNOS (ADENOMAS)
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Os pólipos
maiores (a partir de 0,5 cm) tendem a ser pedunculados. São
considerados
neoplasias benignas das células epiteliais da
mucosa, e chamados portanto de adenomas. Há três variedades,
que formam, na realidade, um espectro contínuo.
ADENOMAS
TUBULARES
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Os tumores
benignos menores são chamados de adenomas tubulares
devido à estrutura histológica, em que predominam largamente
glândulas
tubulares (que se aprofundam no estroma do pólipo). (Ver componente
tubular, acima). A superfície destes adenomas tubulares é
lisa ou finamente aveludada. São geralmente pedunculados.
Embora neoplásicos, a chance de malignização é
muito pequena. Quando contêm componente viloso, este não
ultrapassa 20%.
ADENOMAS
VILOSOS
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No outro polo
do espectro de pólipos neoplásicos estão os
chamados adenomas vilosos, que são maiores (entre 5 e 10
cm. de diâmetro), com base de implantação larga (portanto,
sésseis) e cuja chance de malignização é bem
maior. São formados por 50% ou mais de componente viloso, ou seja,
de longas papilas estruturadas em torno de um eixo conjuntivo vascular,
à forma de dedo de luva.
ADENOMAS
TÚBULO-VILOSOS
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Os adenomas
túbulo-vilosos, de que o caso aqui em pauta é um exemplo,
são intermediários entre estes dois tipos básicos
(ver tabela abaixo).
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