Neupatimagem-UNICAMP

Craniofaringioma papilífero

Fem. 31 a. Há 2 anos início de cefaléia em hemicrânio D, leve intensidade, que ocorria quase diariamente a qualquer hora do dia. Associou-se dor no olho D e episódios curtos de embaçamento da visão. Há 6 meses, piora da cefaléia. Procurou oftalmologista, trocou grau dos óculos, sem melhora. Procurou então neurologista. TC e RM demonstraram tumor de região selar.

MELHORES CORTES

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA. Formação cística na topografia da sela túrcica, com conteúdo hipodenso em relação ao tecido nervoso, mas hiperdenso em relação ao líquor. É delimitada por fina cápsula que se impregna por contraste, notando-se um pequeno nódulo captante na parede posterior E, que faz saliência na luz.
Sem contraste	Com contraste

RESSONÂNCIA, MELHORES CORTES AXIAIS. A formação cística já vista na TC mostra cápsula fina que se impregna por contraste. Em T2, o conteúdo é líquido aquoso, e dá sinal semelhante ao do líquor das cisternas.
T1 SEM CONTRASTE	T1 COM CONTRASTE	T2

T1 COM CONTRASTE	T2

A pequena saliência na porção posterior da cápsula capta contraste e tem hipersinal em T2, indicando textura hidratada. Na face anterior da cápsula há outra estrutura semelhante (abaixo, em T2). Em FLAIR, o conteúdo do cisto dá forte hipersinal, ao contrário do líquor, demonstrando ser rico em macromoléculas.