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2. IH. |
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Recebidos pequenos fragmentos de córtex cerebelar, alguns dos quais apresentavam implantes de adenocarcinoma moderadamente diferenciado. As reações imunohistoquímicas, em especial a positividade para TTF-1, foram sugestivas de origem pulmonar. Clique para exames de imagem e HE. |
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VIM. A reação imunohistoquímica para vimentina é negativa no tumor, mas é positiva em células do tecido nervoso infiltrado, assim serve para realçar as relações entre ambos. No córtex cerebelar normal, vimentina só marca vasos. As células positivas são astrócitos gemistocíticos e macrófagos (células grânulo-adiposas), ambos reativos ao tumor. |
VIM. Infiltração
perivascular.
As células tumorais, que não são marcadas para vimentina, destacam-se em negativo contra o tecido nervoso com gliose e os vasos, ambos positivos. Notar a tendência de infiltração neoplásica pelos espaços perivasculares de Virchow-Robin. |
AE1AE3. Um conjunto de anticorpos contra queratinas de alto e baixo peso molecular, AE1AE3 é útil para demonstrar epitélios em geral. O resultado no presente material é aproximadamente um negativo do visto acima com vimentina. O tecido cerebelar é negativo, os brotos de tecido neoplásico que o infiltram são desenhados com precisão. O tumor infiltra a partir da leptomeninge pelos espaços perivasculares de Virchow-Robin e permeia córtex e substância branca. |
Alguns vasos englobados pelo tumor apresentam proliferação das células endoteliais e estreitamento da luz semelhantes aos vistos em gliomas malignos, como o glioblastoma multiforme. |
CK7. Citoqueratina 7, uma citoqueratina básica de 54 kD., é observada em epitélios simples e em adenocarcinomas não derivados do trato gastrointestinal. É expressada em adenocarcinomas de origem pulmonar. Padrão de infiltração semelhante ao demonstrado acima com AE1AE3. | |
TTF-1.
Thyroid transcription factor-1, marcador nuclear, positivo em neoplasias da tiróide e pulmão. No caso, compatível com origem no pulmão, visto que tireoglobulina foi negativa (abaixo). |
TTF-1. No pulmão, TTF-1 é positivo em adenocarcinomas (72,5%), carcinomas epidermóides (10%), carcinomas de grandes células (26%), carcinomas neuroendócrinos de grandes células (75%), carcinomas de pequenas células (> 90%) e adenomas alveolares (100%). Ao contrário, só 2 de 286 adenocarcinomas de origem não pulmonar e não tiroidiana foram imunorreativos para TTF-1. Fonte: Dabbs DJ. Diagnostic Immunohistochemistry, 2nd Ed. Churchill Livingstone, 2006. p. 269. | |
Tireoglobulina. Negativa em toda a amostra, torna improvável origem tiroidiana do tumor. | |
Outras
reações. Positivo
também para 34bE12,
35bH11, CD10, CEA
(padrão semelhante a AE1AE3 e CK7).
Negativo para S-100 (padrão semelhante a VIM), CK20, HMB45, PSA. |
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