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2. Lesões cerebrais - HE |
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Nos hemisférios cerebrais havia poucas áreas de lesão demonstrável microscopicamente, fora as hemorragias. Só esta pequena área macroscopicamente visível era constituída por infiltração linfomatosa. Detalhes abaixo. | |
Em comparação, na RM de crânio realizada em 9/06, cerca de 5 meses antes do óbito, havia muitas áreas impregnadas que, retrospectivamente, deveriam corresponder a focos de linfoma. Provavelmente, as hemorragias ocorreram em áreas como a demonstrada acima, e as obliteraram por completo. Como alternativa, algumas áreas podem ter regredido por efeito do tratamento imunosupressor. |
Na área de linfoma a substância branca do giro era infiltrada por pequenas células redondas, que invadiam paredes vasculares. Havia numerosos macrófagos fagocitando restos necróticos. |
Lesão de pequenos vasos. Havia infiltração da pequenos vasos da substância branca por células neoplásicas (linfócitos T/NK, como demonstrado por imunohistoquímica. As camadas da parede ficavam em muitos casos irreconhecíveis e as células tumorais chegavam até a luz. Presumivelmente, isto levou a isquemia e necrose do tecido, com resposta macrofágica. | |
Necrose,
macrófagos.
Na área infiltrada pelo linfoma havia focos de necrose coagulativa com filamentos de fibrina e abundante infiltração por macrófagos xantomatosos (células grânulo-adiposas). A necrose foi interpretada como secundária às lesões vasculares causadas pela neoplasia. |
Cerebelo normal. O córtex cerebelar tinha aspecto normal, demonstrando ausência das lesões por autólise comuns em pacientes em morte encefálica mantidos vivos por respiradores artificiais (cérebro de respirador). | |
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de resumo
Textos:
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RM, TC |
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Linfoma medula IH | Outros órgãos HE | Endocárdio IH, tipagem |
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