|
(histiocitose X, granuloma eosinófilo) em crânio. HE, IH |
|
Masc. 6 a. Clique radiografia simples de crânio e tomografia computadorizada. |
HE. Aspecto geral da lesão. O material curetado da lesão lítica occipital mostrava denso infiltrado inflamatório de aspecto e composição celular variáveis conforme a área, com predomínio de macrófagos, eosinófilos ou linfócitos. Não havia restos de tecido ósseo, mitoses ou necrose. |
Células de Langerhans. As células de Langerhans (histiócitos apresentadores de antígenos, para breve texto, clique) destacam-se das outras células por seu citoplasma abundante e claro, núcleo de cromatina frouxa, freqüentemente recurvado ou chanfrado, podendo apresentar nucléolo. Podem encontrar-se isoladas ou em agrupamentos, misturadas aos outros tipos celulares componentes da lesão. São identificados com segurança pela imunohistoquímica para CD1A e S-100. Também reagem para CD68, mas este não os distingue dos macrófagos não Langerhans. | |
Eosinófilos. O outro tipo celular que chama a atenção na histiocitose de células de Langerhans são os eosinófilos, com seu núcleo bilobado e citoplasma riquíssimo em grânulos vermelhos. | |
|
CD1A. CD1A é uma molécula glicoproteica transmembrana com papel na apresentação de antígenos pelas células de Langerhans (para breve texto, clique), sendo usada para demonstrar estas células em tecido. Nesta histiocitose em calota craniana, as células realçadas por CD1A tendem a formar agrupamentos, mas várias são vistas isoladamente em meio às outras células do infiltrado. A reação delineia as membranas celulares, mas também ocorre no citoplasma. O núcleo chanfrado contrasta-se em azul. |
S-100. Proteína S-100 (para breve texto, clique) marca os histiócitos de Langerhans no núcleo e citoplasma, destacando estas células contra as demais do infiltrado. Demonstra clusters, de modo geral superpondo-se aos resultados com CD1A. |
CD68. CD68, um marcador de macrófagos (para breve texto, clique), está presente nos lisossomos destas células, e não distingue entre macrófagos comuns e células de Langerhans. Estas são positivas para CD68, como para CD1A e S-100. Contudo, há poucas células com o núcleo chanfrado característico, que não se marcaram. | |
CD20. CD20, um marcador de linfócitos B, foi pesquisado neste caso para avaliar a proporção destas células no infiltrado. Estão presentes, porém não são numerosas, distribuídas de forma aleatória. Macrófagos e células de Langerhans são obviamente negativos. | |
CD3.
CD3, marcador de linfócitos T, revelou um maior número destas células na histiocitose de Langerhans que os linfócitos B. |
Ki67.
Este marcador de proliferação celular foi positivo em cerca de 10-15% das células das diferentes categorias, inclusive as células de Langerhans. |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Histologia e imunohistoquímica pelos técnicos do Laboratório de Patologia do Boldrini (Aparecido Paulo de Moraes, Irineu Mantovanelli Neto, Adriana Worschach e Isabella Domingues Guize), e do Laboratório de Pesquisa do Depto de Anatomia patológica da FCM-Unicamp (Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza). |
Para exames de imagem, clique » |
Textos sobre macrófagos, células dendríticas, células de Langerhans, grânulos de Birbeck, Langerina, histiocitoses em geral, histiocitose X ou de células de Langerhans, CD1a, CD68. | Histiocitoses, mais casos:
Neuroimagem, Neuropatologia |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Estudos de casos |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Estudos de Casos |
Roteiro
de aulas |
Textos
de apoio |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
Índice alfabético - Neuro | Adições recentes | Banco de imagens - Neuro | Textos ilustrados | Neuromuscular | Patologia - outros aparelhos | Pages in English |
|
|
|