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(histiocitose X, granuloma eosinófilo) em corpo vertebral de C7. HE, IH |
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Fem. 2 a 9 m. Clique para ressonância magnética. |
Aspecto geral da lesão. Material obtido do corpo vertebral colapsado de C7 (ver RM) mostra denso infiltrado inflamatório rico em eosinófilos, macrófagos (histiócitos) e algumas células gigantes multinucleadas. Outras células inflamatórias crônicas, como linfócitos e plasmócitos, são menos proeminentes. |
Eosinófilos. Muito abundantes neste caso, daí o termo granuloma eosinófilo, destacam-se pelas granulações citoplasmáticas e característico núcleo bilobado. | |
Células de Langerhans. As células que definem a lesão como histiocitose X são as células de Langerhans, macrófagos apresentadores de antígeno. Para breve texto, clique. Caracterizam-se pelo núcleo recurvado ou chanfrado, às vezes reniforme, cromatina frouxa, podendo apresentar nucléolo. O citoplasma é abundante, claro ou vacuolado, com limites nítidos. A confirmação é feita por imunohistoquímica para CD1A, S-100 e CD68 (abaixo). | |
Células gigantes multinucleadas. Este espécime era rico em macrófagos gigantes multinucleados, amplamente distribuídos pela amostra. Contudo, por não reagirem para CD1A, não foram considerados células de Langerhans. Hipotetizamos que se tratem de osteoclastos associados a lise óssea. | |
Plasmócitos, linfócitos. Outras células inflamatórias crônicas completavam o infiltrado. | |
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CD1A. CD1A é uma molécula glicoproteica transmembrana com papel na apresentação de antígenos pelas células de Langerhans (para breve texto, clique), e foi usada para demonstrar estas células no tecido. A reação delineia as membranas celulares, mas também ocorre no citoplasma. Foram encontradas esparsas aleatoriamente na amostra. |
CD1A. Células gigantes multinucleadas. Foram negativas para CD1A, afastando que correspondam a células de Langerhans. | |
S-100. Proteína S-100 (para breve texto, clique) marca os histiócitos de Langerhans no núcleo e citoplasma, destacando estas células contra as demais do infiltrado. Assim como CD1A e CD68, S-100 é um dos anticorpos usados para firmar o diagnóstico de histiocitose de células de Langerhans. |
CD68. CD68, um marcador de macrófagos (para breve texto, clique) presente nos lisossomos, não distingue entre macrófagos comuns e células de Langerhans. A marcação é citoplasmática, o núcleo destaca-se em negativo. Admitimos que as células maiores seriam as de Langerhans, as menores os macrófagos não Langerhans. |
Ki67. Há marcação de relativamente poucas células na lesão, e a maior parte das positivas mostram núcleos recurvados ou chanfrados à maneira do esperado nos histiócitos de Langerhans, sugerindo que estas células são mais propensas à proliferação. | |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Histologia e imunohistoquímica pelos técnicos do Laboratório de Patologia do Boldrini (Aparecido Paulo de Moraes, Irineu Mantovanelli Neto, Adriana Worschach e Isabella Domingues Guize), e do Laboratório de Pesquisa do Depto de Anatomia Patológica da FCM-Unicamp (Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza). |
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Textos sobre macrófagos, células dendríticas, células de Langerhans, grânulos de Birbeck, Langerina, histiocitoses em geral, histiocitose X ou de células de Langerhans, CD1a, CD68. | Histiocitoses, mais casos:
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