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3. Imunohistoquímica para antígenos gliais: GFAP, vimentina, S-100 |
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Fem. 6 a. 7 m. Clique para RM, macro, HE, tricrômico de Masson, reticulina, LFB-Nissl, imunohistoquímica para GFAP, VIM, S-100, MAP2, NeuN, NF, SNF, cromogranina, EMA, CD34, Ki67, p53 e texto sobre gliomas angiocêntricos. |
Destaques da imunohistoquímica. | ||
GFAP. Positivo difusamente nas células neoplásicas, inclusive em pseudorrosetas perivasculares e paliçadas subpiais | VIM. Idem | S-100. Positividade nuclear e citoplasmática em parte das células neoplásicas |
MAP2. Positividade citoplasmática em neurônios remanescentes, negativo nas células neoplásicas, inclusive pseudorrosetas perivasculares e paliçadas subpiais | NeuN. Positividade nuclear e citoplasmática em neurônios remanescentes, negativo no tumor | NF. Positividade citoplasmática em neurônios remanescentes, negativo no tumor |
SNF. Positivo no neurópilo remanescente, negativo nas células neoplásicas, inclusive pseudorrosetas perivasculares e paliçadas subpiais | Cromogranina. Positividade citoplasmática em neurônios remanescentes, negativo nas células neoplásicas | EMA. Positividade padrão dot em células neoplásicas, participantes ou não de pseudorrosetas perivasculares |
CD34. Positivo em vasos, negativo no tumor | Ki-67. Positividade em raras células neoplásicas (<<1%), mas 4 mitoses foram observadas | p53. Positivo em raros núcleos (<<1%) |
Destaques da macroscopia, HE e colorações especiais. | ||
GFAP.
Na foto ao lado, o giro mais afetado pelo glioma angiocêntrico está à esquerda, separado do giro vizinho por um sulco com os vasos da pia-máter. No giro mais afetado, a celularidade é maior e a disposição perivascular rosetóide das células neoplásicas fica evidente. Em aumentos mais fortes, as células neoplásicas são claramente positivas para GFAP. No giro vizinho, há astrócitos hipertróficos, inclusive multinucleados. |
Pseudorrosetas perivasculares. Glioma angiocêntrico é GFAP positivo. Células em torno dos vasos maiores são alongadas, adotando disposição radiada perpendicular aos vasos. | |
GFAP. Tecido neoplásico. As células do tumor entre os vasos são astrocitárias, com prolongamentos, freqüentemente alongadas / bipolares lembrando astrócitos pilocíticos. Outras são multipolares e de citoplasma abundante, semelhantes a astrócitos gemistocíticos. | |
Superfície pial - paliçadas. Células neoplásicas na superfície pial do giro mais afetado mostram disposição em paliçada - maior eixo perpendicular à interface com tecido conjuntivo meníngeo. | |
GFAP. Giro vizinho. Neste, nota-se maior celularidade devido à infiltração neoplásica e forte gliose da camada molecular (superficial). Os astrócitos demonstrados pelo GFAP são hipertróficos e freqüentemente fica a dúvida se seriam neoplásicos ou reacionais. |
GFAP. Giro vizinho - astrócitos. Em detalhe, alguns astrócitos são claramente anômalos, e poderiam ser classificados como displásicos. Células multinucleadas e com nucléolos não são raras. | |
GFAP. Giro vizinho - neurônios. Neurônios do córtex do giro vizinho destacam-se pela negatividade para GFAP. Um neurônio binucleado foi observado - normalmente são raríssimos. | |
Vimentina.
Na foto ao lado, o giro mais afetado pelo glioma angiocêntrico, à esquerda, há densa celularidade devida às células tumorais vimentina positivas, que freqüentemente se associam aos vasos formando pseudorrosetas. |
Pseudorrosetas perivasculares. |
Tumor sólido. | |
Neurônios aprisionados no tumor. Os neurônios encontrados no tumor foram considerados pré-existentes, pertencentes ao córtex cerebral infiltrado pela neoplasia e destacam-se por sua negatividade para vimentina. | |
Vimentina - giro vizinho. Aqui, as células neoplásicas vimentina positivas se destacam contra o córtex. Como se agrupam em torno de vasos (caráter angiocêntrico), acentuam a rede capilar, formando pseudorrosetas perivasculares. Neurônios ficam negativos, tomando o azul pálido da hematoxilina, corante de fundo. |
Vimentina
- células bipolares.
Neste giro vizinho, como a densidade celular é menor, foi possível visualizar células neoplásicas nitidamente bipolares, com prolongamentos espessos e retilíneos saindo dos polos do núcleo. Assemelham-se a astrócitos pilocíticos. Contudo, células com esta morfologia não foram notadas com GFAP. Estas células lembram também as células que chamamos 'plumiformes' em um ganglioglioma. O termo plumiforme diz respeito à positividade para CD34 na periferia das células, que assumem aspecto de delicada penugem. Células semelhantes foram positivas para vimentina. Já as do presente caso, um glioma angiocêntrico, não foram positivas para CD34. |
S-100.
A proteína S-100 (para breve texto, clique) foi positiva difusamente no citoplasma das células deste glioma angiocêntrico e houve marcação de parte dos núcleos neoplásicos, de forma aparentemente casual. Neurônios e vasos sempre negativos. |
Agradecimentos. Caso estudado conjuntamente com o Prof. Dr. Fábio Rogério. Imunohistoquímica executada no Laboratório de Pesquisa pelas técnicas Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza. Departamento de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP. |
Para mais imagens deste caso e texto sobre glioma angiocêntrico : | RM | Macro, HE | |
Colorações especiais | IH - GFAP, VIM, S-100 | IH - MAP2,
NeuN, NF, SNF, cromogranina |
IH - EMA, CD34, Ki67, p53 |
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