Neupatimagem-UNICAMP

Germinoma supraselar. 2. Imunohistoquímica

Masc. 14 a. Clique para ressonância magnética, HE e colorações especiais.

Destaques da imunohistoquímica.

PLAP. Positivo em áreas de células germinativas, padrão membrana	VIM. Positiva nos elementos conjuntivos e inflamatórios, negativa nas células germinativas	CD20. Positivo em linfócitos B, em agrupamentos ou esparsos entre as células germinativas


CD3. Positivo em linfócitos T esparsos, bem mais raros que os B.	CD68. Macrófagos dispersos pelo tumor.	Ki-67. Positividade em cerca de 50% dos núcleos das células germinativas


Ki-67. Mitoses mostram positividade no citoplasma, cromossomos negativos	Ki-67. Positividade em alguns núcleos dos linfócitos do infiltrado	p53. Positivo em poucos núcleos das células germinativas (1 - 3%)


Destaques da HE e colorações especiais

PLAP.

Fosfatase alcalina placentária (PLAP, para breve texto clique) foi positiva em padrão membrana em regiões do tumor. Outras áreas foram negativas.

VIM. Vimentina, um filamento intermediário ubiquitário do citoesqueleto, presente em muitos tipos e linhagens celulares (para breves textos clique (1)(2), foi positiva nos elementos conjuntivos - vasos, células intersticiais e inflamatórias do germinoma, mas totalmente negativa nas células germinativas. Para outros exemplos, clique (1)(2)(3).

CD20. Este marcador de linfócitos B marca muitas células do infiltrado inflamatório, em grupos ou isoladamente. Há, porém, agrupamentos de linfócitos negativos, ou só com raras células marcadas. Mesmo assim, há predomínio da positividade para CD20 sobre a para CD3 (abaixo), indicando maior participação dos linfócitos B no tumor.

CD3. A participação de linfócitos T nas células inflamatórias deste germinoma é bem menos imponente que a dos linfócitos B (acima). Alguns focos ou manguitos perivasculares de células de padrão morfológico linfocitário são totalmente carentes de linfócitos T.

CD68. CD68, um marcador de macrófagos, (para breve texto, clique) é positivo em várias células esparsas no tumor, tanto nas áreas ricas em linfócitos, como entre as células germinativas. Sua quantidade é variável conforme a área. É provável que estejam respondendo à morte de células isoladas e fagocitando restos apoptóticos.

Ki-67. Este marcador de proliferação celular foi positivo em alta proporção dos núcleos das células germinativas, chegando a 50% em algumas áreas. Entre as células inflamatórias, uma percentagem mais modesta de núcleos, presumivelmente de linfócitos, também marcou-se. Células germinativas em mitose destacavam-se pela positividade do citoplasma, ao contrário dos cromossomos condensados, que não se marcavam, tomando a hematoxilina, corante de fundo.

Células germinativas.

Mitoses.

Componente inflamatório.

p53. Uma pequena proporção de núcleos foi positivo, da ordem de 1 a 3%, sugerindo pouca participação de mutações do gene p53 na gênese ou progressão deste germinoma.

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Agradecimento. Caso do Hospital Medical de Limeira, SP, gentilmente contribuído pelo Dr. Antonio Carlos Perboni. Preparações imunohistoquímicas pelos técnicos Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis. Depto de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP.

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