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5. CD34, Ki67 |
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Masc. 20
a. Clique para RM, destaques
da HE, colorações especiais e imunohistoquímica.
HE, Masson, reticulina, GFAP, vimentina, MAP2, NeuN, SMI-32, cromogranina, SNF, CD34, Ki67 |
CD34, uma proteína marcadora oncofetal sintetizada na fase inicial do desenvolvimento [para textos, clique (1)(2)], pode ser expressada nas células de tumores de baixo grau histológico associados a epilepsia, como ganglioglioma, tumor neuroepitelial disembrioplásico (DNET) e xantoastrocitoma pleomórfico (para links clique). No presente exemplo, documentamos positividade em algumas células neoplásicas, além dos capilares tumorais. As células positivas mostram marcação na membrana externa, que demonstra contorno muitas vezes caprichoso e elaborado. Há marcação de células indiscutivelmente astrocitárias, inclusive com prolongamentos citoplasmáticos dirigidos a vasos. |
CD34. Positividade em células neoplásicas. A morfologia das células positivas é muito variável, mas há fortes indicações que sejam astrócitos. O núcleo é menor que o dos neurônios e não tem nucléolo. Pelo menos uma tinha só dois prolongamentos saindo dos polos do núcleo, lembrando um astrócito pilocítico. Outras têm arborização extremamente ramificada sugestiva de astrócitos protoplasmáticos. Ainda outra lançava um prolongamento a um capilar, como só astrócitos fazem. | |
CD34.
Positividade em vasos.
CD34 é sempre útil para estudar a vascularização de um tumor. Aqui demonstra poucos capilares, sem proliferação endotelial. |
CD34. Proximidade entre vasos e células. Nas fotos abaixo, um capilar (o mesmo nas duas fotos) e células tumorais CD34 positivas lembrando astrócitos protoplasmáticos. | |
Ki-67. Ki67, um marcador de células que se encontram no ciclo celular e devem proceder à mitose, foi positivo em poucos núcleos (da ordem de 1% considerando-se diferentes áreas). Isto indica baixo índice de proliferação, consistente com um tumor grau I da OMS. É possível que parte dos núcleos marcados pertençam às células inflamatórias do infiltrado. Também chama a atenção a freqüente ocorrência dos núcleos marcados aos pares, sugerindo que tivessem saído recentemente de uma mesma mitose. A ocorrência é bem superior à que seria esperada pelo mero acaso, especialmente sendo esses núcleos marcados esparsos no tecido. | |
Agradecimentos. Caso do Hospital Augusto de Oliveira Camargo, de Indaiatuba, SP, trazido em consulta e gentilmente contribuído pelas Dras. Rita de Cássia Perina Martins e Renata Marchi Triglia. Estudado conjuntamente com o Dr. Gunter Gerson (Fortaleza, CE) e Prof. Dr. Fábio Rogério. Procedimentos imunohistoquímicos pelo pessoal dos Laboratórios de Pesquisa - Ana Claudia Sparapani Piaza, Luzia Aparecida Magalhães Ribeiro Reis e Arethusa de Souza; e de Rotina - Thainá Milena Stela de Oliveira e Luis Felipe Billis. Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | RM - tumor em cabeça do núcleo caudado | RM - hipoplasia cerebelar | HE, colorações especiais |
IH para GFAP, VIM | MAP2, NeuN | SMI-32, cromogranina, SNF | CD34, Ki67 |
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