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e foramens de Monro. 1. HE. |
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Lâminas escaneadas. Estas imagens dão idéia do caráter relativamente homogêneo do tecido tumoral, constituído por células alongadas de limites imprecisos, com ricos prolongamentos fibrilares arranjados em feixes. Alguns pequenos focos de calcificação são vistos em HE. Há positividade difusa, um pouco heterogênea, para GFAP e EMA. | ||
Lâmina escaneada com resolução 1200 dpi, mostrando as calcificações (áreas fortemente basófilas, por vezes quebradiças), e irregularidade na distribuição dos núcleos, alternando áreas mais róseas e mais arroxeadas, como é característico dos ependimomas. No centro do campo, vasos. |
Destaques da microscopia - HE. | ||
HE. Aspecto geral. Células neoplásicas alongadas, limites imprecisos | Relação das células neoplásicas com vasos | Fibras de Rosenthal |
Mitoses | Calcificações | Plexo coróide envolvido pelo tumor |
Para destaques da imunohistoquímica, clique. |
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Aspecto
geral.
Em pequeno aumento chamam a atenção o caráter fusocelular, irregularidade na distribuição dos núcleos, com freqüentes áreas anucleadas, constituídas apenas por prolongamentos celulares afilados, e focos de calcificação. |
Irregularidades na distribuição dos núcleos, áreas anucleadas. A distribuição irregular dos núcleos, concentrados em certas áreas, escassos em outras, é própria dos ependimomas em geral. Neste ependimoma tanicítico, as pseudorrosetas perivasculares, características dos ependimomas habituais, não são encontradas. |
Células neoplásicas fusiformes, afiladas. Há escasso citoplasma nas células neoplásicas, que são de limites indistintos e resolvem-se em finos prolongamentos orientados em paralelo. As células e seus prolongamentos formam feixes que se cruzam em várias direções, por vezes perpendiculares. Os núcleos são regulares, com cromatina em finos grânulos sobre fundo claro (aspecto em 'sal e pimenta'), sem pleomorfismo ou atipias. Algumas apresentam um ou dois pequenos nucléolos. | |
Relação das células neoplásicas com vasos. Embora clássicas pseudorrosetas perivasculares sejam muito raras neste ependimoma tanicítico (como de fato é a regra nesta variedade de ependimoma, ver texto), em algumas áreas observam-se células lançando seus prolongamentos afilados a vasos. |
Fibras de Rosenthal. Observaram-se algumas fibras de Rosenthal, mas em número muito menor que o habitual em astrocitomas pilocíticos. | |
Mitoses. Neste ependimoma tanicítico foi encontrado um número moderado de mitoses, todas típicas. | |
Calcificações. Concreções calcáreas esparsas eram encontradiças no tumor. |
Plexo coróide. Como o tumor situava-se ao nível dos foramens de Monro, uma pequena porção do plexo coróide foi encontrado encarcerado entre os elementos neoplásicos. Contudo, a arquitetura estava preservada, sem sinais de infiltração. |
As células coróides têm a morfologia normal característica, com a parte superficial, voltada para a luz ventricular, arredondada ou cupuliforme, e núcleo basal. São comparadas a pequenas lápides tumulares. Estão apoiadas em monocamada sobre o tecido conjuntivo vascularizado do plexo. Para mais sobre plexo coróide normal, clique. | |
Ependimoma
tanicítico.
É uma variedade rara de ependimoma, de celularidade baixa a moderada, em que as células são fusiformes, bipolares e densamente fibrilares, freqüentemente arranjadas em fascículos, o que pode criar semelhança com astrocitomas, especialmente os pilocíticos. Os núcleos são regulares, com escasso pleomorfismo, e um aspecto comparado a sal e pimenta, próprio dos ependimomas em geral. Mitoses são raras ou ausentes. Não há formação de pseudorrosetas perivasculares, ou estas são rudimentares. Rosetas verdadeiras e canais ependimários estão tipicamente ausentes. O nome deriva dos tanicitos, células periventriculares alongadas, com morfologia intermediária entre um astrócito e uma célula ependimária, que se estendem à superfície dos ventrículos. Os tanicitos derivariam da glia radial bipolar que, na vida embrionária, atravessa a espessura do neuroepitélio indo da superfície externa (meníngea) à interna (ependimária). Ependimomas tanicíticos são mais comumente encontrados na medula espinal e em adultos, mas os exemplos aqui apresentados situavam-se nos hemisférios cerebrais de crianças. Para outro caso deste raro tumor, clique. Fontes: Burger, PC, Scheithauer BW, Vogel FS. Surgical Pathology of the Nervous System and its Coverings. 4th Ed. Churchill Livingstone, New York, 2002. pp.244, 559. McLendon RE, et al. Ependymoma. In WHO Classification of Tumours of the Central Nervous System. 4th Ed. Louis DN, Ohgaki H, Wiestler OD, Cavenee WK, editors. International Agency for Research on Cancer, Lyon, 2007. p 76. |
Para mais imagens deste caso: | TC, RM | IH |
Texto : ependimomas tanicíticos |
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