Neupatimagem-UNICAMP

Ependimoblastoma
2. IH: vimentina, EMA, AE1AE3

IMUNOHISTOQUÍMICA

VIM. Há forte positividade citoplasmática para vimentina nas células tumorais, o que colabora para a visualização dos detalhes celulares, inclusive dos prolongamentos. As células são unipolares, com núcleos no polo periférico e prolongamentos dirigindo-se à luz vazia da roseta verdadeira.

VIM. Eixos conjuntivo-vasculares com células tumorais à volta são comuns, mas as células não formam as pseudorrosetas perivasculares típicas dos ependimomas. Tanto as células do tumor como os vasos marcam-se para vimentina.

EMA (antígeno epitelial de membrana) é um bom marcador de ependimomas, que mostram positividade principalmente na luz das rosetas verdadeiras e de canais ependimários. Neste ependimoblastoma, apesar da natureza primitiva do tumor, há tendência ao mesmo fenômeno.

Na foto ao lado, um canal ependimário com focos de marcação para EMA.

EMA. Nos quadros abaixo, rosetas ependimoblásticas com positividade variável para EMA. Os pontos positivos estão próximos à luz e podem corresponder a cílios ou microvilos (que só seriam visíveis com microscopia eletrônica). Para um ependimoma com marcação para EMA e estudo de ultraestrutura, clique. Notar a freqüência de figuras de mitose, especialmente nas células que formam a luz das rosetas ou canais ependimários.

AE1AE3. Este coquetel de anticorpos contra queratinas é focalmente positivo em muitas células tumorais, com certa preferência pelas que participam de rosetas ou canais ependimários, principalmente no citoplasma apical junto à luz.