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Masc. 1 a 2 m. Clique para RM, HE, Masson, reticulina, GFAP, CD34, Ki67. |
Destaques da microscopia. | ||
HE. Astrócitos alongados em disposição perivascular | Arranjo perivascular. | Material mixóide intersticial |
Masson.Arranjo perivascular. | Material mixóide intersticial | Reticulina. Positiva nos elementos conjuntivos, destaca o arranjo perivascular |
GFAP. Positivo nas células neoplásicas perivasculares, negativo nos vasos. | CD34. Positivo nas células endoteliais, negativo no tumor | Ki-67. Positividade em 2 a 3% das células neoplásicas |
Aspecto geral do tumor. HE. Uma pequena biópsia mostrou neoplasia astrocitária de baixo grau, com as feições morfológicas características do astrocitoma pilomixóide. As células tumorais são de citoplasma escasso, alongadas, freqüentemente bipolares, arranjadas frouxamente ou formando coroas perivasculares. Em alguns vasos, a disposição das células é radial, perpendicular ao vaso. Em outros, circundam o vaso em camadas. Estas feições são melhor apreciadas no tricrômico de Masson ou na imunohistoquímica para GFAP. Nas áreas frouxas, há um interstício amplo e hidratado, onde se pode observar material amorfo, basófilo, de aspecto mixóide entre as células. Tipicamente para o astrocitoma pilomixóide, não há corpos hialinos nem fibras de Rosenthal, ao contrário do habitual nos astrocitomas pilocíticos. |
Arquitetura perivascular. | |
Áreas mixóides. |
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Tricrômico de Masson. Esta antiga e tradicional coloração para tecido conjuntivo, que destaca fibras colágenas em azul, das células tumorais em vermelho, presta-se bem ao estudo da arquitetura perivascular deste tumor. Em aumento fraco, observam-se os pequenos vasos circundados por uma coroa de células neoplásicas e dispersos em áreas muito frouxas, onde as células alongadas se dispõem casualmente, com material mixóide entre elas. |
Arquitetura perivascular. Os vasos do astrocitoma pilomixóide mostram um eixo central de tecido conjuntivo rico em fibras colágenas, que se coram em azul no Masson. O vaso pode conter múltiplas luzes. Os astrócitos neoplásicos podem ser observados entre esses elementos conjuntivos e formando uma coroa, que pode ser radiada, análoga às pseudorrosetas perivasculares dos ependimomas. | |
Áreas mixóides. Nestas áreas frouxas, as células alongadas do astrocitoma pilomixóide ficam separadas por tênue material amorfo que se cora levemente azulado no Masson. | |
Reticulina. A impregnação argêntica de Gomori demonstra as fibras reticulínicas dos elementos conjuntivos do tumor, que têm localização praticamente superponível à das fibras colágenas demonstradas pelo tricrômico de Masson, acima. É provável que as duas técnicas demonstrem as mesmas fibras. A reticulina está concentrada nos vasos e não é observada entre as células neoplásicas. |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia daquele hospital - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. |
Para mais imagens deste caso | RM | HE, tricrômico de Masson, reticulina | GFAP, CD34, Ki67 |
Sobre astrocitomas pilomixóides : casos de neuroimagem, casos de neuropatologia, textos (1) (2) |
Sobre astrocitomas pilocíticos: |
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