|
2. IH para GFAP, vimentina, NF, CD34, Ki67. |
|
Masc. 14
a 3 m. Portador de neurofibromatose
do tipo 1.
Meduloblastoma de grandes células com 7 anos e 4 meses (ago 2012). RM. HE Linfoma de Burkitt em agosto de 2016 Colectomia total por polipose múltipla familial e adenocarcinoma do cólon em 2019. HE. Síndrome de Turcot Astrocitoma pilocítico de medula espinal C2 a C4, operado em março 2020. RM, HE, GFAP, vimentina, NF, CD34, Ki67. |
|
GFAP. GFAP, uma proteína do citoplasma do grupo dos filamentos intermediários, é expressada em astrócitos e células ependimárias. No caso, as células positivas são certamente astrócitos pilocíticos. A morfologia é muito variável, sendo várias alongadas, mas com prolongamentos espessos. Várias células multinucleadas têm o citoplasma central reativo. Há, contudo, outras células indiscutivelmente neoplásicas, negativas para GFAP. O mesmo se observa com vimentina (abaixo). O achado documenta a variabilidade das células tumorais, que podem ou não expressar o filamento intermediário normal para aquela linhagem. |
GFAP. Células positivas (astrócitos pilocíticos). | |
GFAP. Células multinucleadas negativas. Denotam variabilidade na expressão deste filamento intermediário em células neoplásicas presumivelmente de mesma linhagem. | |
Vimentina. Células multinucleadas positivas. Ao contrário do GFAP, vimentina é produzida por células de várias linhagens, mas é habitualmente positiva em astrócitos. Os resultados são semelhantes aos observados com GFAP. | |
Vimentina. Células multinucleadas negativas. | |
Vimentina. Vasos. |
NF. O interesse de pesquisar proteína de neurofilamento em um astrocitoma pilocítico é verificar os limites do tumor. Os astrocitomas pilocíticos não produzem NF, que é o filamento intermediário característico dos neurônios e seus prolongamentos, dendritos e axônios. No presente caso, o tumor é mal delimitado e infiltra sutilmente o tecido nervoso da medula espinal. Axônios são vistos em trânsito entre as células neoplásicas. |
CD34. CD34 marca a face luminal dos vasos, assim delineia com elegância o contorno das luzes capilares e a grande quantidade dos mesmos em certas áreas, assumindo aspecto angiomatoso. Células neoplásicas são negativas. |
Ki67. Embora baixa, a marcação por Ki67 foi positiva em núcleos isolados ou aos pares e em células multinucleadas. Contudo, nenhuma mitose foi observada em todas técnicas empregadas. Núcleos marcados aos pares sugerem tratar-se de células filhas da mesma mitose. | |
Ki67. Áreas negativas. | |
Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia daquele hospital - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto. |
Para mais imagens deste caso: | Com 14 a 3 m. Astrocitoma pilocítico de medula cervical na NF1. RM | HE | |
IH para GFAP, vimentina, NF, CD34, Ki67. | Com 7 a 4 m. Meduloblastoma de hemisfério cerebelar | HE | Com 13 a. - polipose múltipla familial e adenocarcinoma do cólon (associação com tumor cerebral = síndrome de Turcot). HE. |
Mais sobre astrocitomas pilocíticos: |
Na graduação | Texto ilustrado | Casos, neuroimagem | Casos, neuropatologia | Características de imagem | Glioma de nervo óptico | Microscopia eletrônica (1) (2) |
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Estudos de casos |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Estudos de Casos |
Roteiro
de aulas |
Textos
de apoio |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
Índice alfabético - Neuro | Adições recentes | Banco de imagens - Neuro | Textos ilustrados | Neuromuscular | Patologia - outros aparelhos | Pages in English |
|
|
|