Neurofibromatose tipo 1. 
Displasia do esfenóide, neurofibromas de órbita 
e couro cabeludo, mega cisterna magna, 
 focos de hipersinal nos globos pálidos e vermis
1. TC, RM (destaques)
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Fem.  12 a. Nesta página, tomografia computadorizada e destaques do exame de ressonância magnética.  Para RM em detalhe, clique
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TOMOGRAFIA  COMPUTADORIZADA
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Janela óssea. Cortes axiais mostrando hipoplasia (ou displasia) da grande asa E do esfenóide, associada a grande neurofibroma da região orbitária E. Parte da grande asa, que faz a separação entre a fossa craniana média e a porção lateral da órbita, falta.  A lesão óssea leva a deslocamento do lobo temporal para a órbita.  Nota-se ainda afilamento da tábua óssea, com áreas de lise transmural da calota craniana, na região fronto-temporal E.  No couro cabeludo da região fronto-parietal E há massa neoplásica com atenuação de partes moles, correspondendo a um neurofibroma cutâneo.  Para outro caso com lesões semelhantes, com comentários e figuras legendadas, clique.
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Neurofibromas.  A displasia do esfenóide é quase sempre associada a neurofibroma plexiforme da órbita e regiões periorbitárias. Como as anormalidades da órbita podem progredir com o tempo, não seriam de natureza malformativa ou displásica e sim resultariam de erosões pelos neurofibromas. Os neurofibromas plexiformes comumente se originam na região do ápice da órbita ou fissura orbitária superior, na distribuição da primeira divisão do n. trigêmeo. 
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
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Principais achados:

1) Lesão sólida, infiltrativa e mal delimitada no tecido subcutâneo das regiões zigomática, periorbitária e temporal E. Caracteriza-se por isosinal em T1 e T2, e impregnação heterogênea por contraste. Há aparente acometimento da porção lateral da órbita E. Compatível com neurofibroma plexiforme. Outra lesão semelhante no couro cabeludo nas regiões frontal e parietal, maior à E. 

2) Hipoplasia esfenoidal E, determinando redução e deformidade da órbita ipsilateral e alargamento da fossa craniana média. Em conseqüência, há proptose, alteração da morfologia dos giros frontais e temporais, e dilatação ex-vacuo do corno inferior do ventrículo lateral. 

3) Nos globos pálidos, áreas de alteração de sinal, sem efeito de massa, caracterizadas por iso- ou leve hipersinal em T1, hipersinal forte no TR longo, e tênue impregnação por contraste. Medem cerca de 1 cm de diâmetro. 

4) No vermis cerebelar, lesão arredondada, mal definida, com cerca de 2 cm, com discreto aumento de volume da estrutura.  Apresenta hiposinal em T1, hipersinal em T2 e não se impregna. 

5) Formação cística na linha média da fossa posterior, comprimindo o cerebelo anteriormente, sem sinais de hipoplasia. Tem sinal igual ao do líquor, não se impregna por contraste e mede 5 x 5 x 2 cm.  Compatível com mega cisterna magna. 

No conjunto, achados compatíveis com neurofibromatose do tipo 1. 

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MELHORES  CORTES  AXIAIS 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE T2
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Focos de hipersinal, mega cisterna magna.  No vermis cerebelar, foco de hiposinal em T1 e hipersinal em T2. Lesão de natureza duvidosa. Pela aparente expansão do vermis, pode corresponder a área de proliferação celular, necessitando acompanhamento.  Grande dilatação do espaço subaracnóideo posterior ao cerebelo. Como estes não mostram atrofia ou hipoplasia, o achado foi interpretado como dilatação da cisterna magna. 
T1 COM CONTRASTE T2
Axial, coronal, FLAIR. 
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Focos de hipersinal nos globos pálidos. 
T2 FLAIR
T1 COM CONTRASTE FLAIR
Os focos de hipersinal intenso no FLAIR também aparecem com hipersinal tênue em T1 e, neste caso, realçam discretamente com o contraste. Para outro caso com achados semelhantes, clique.
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CORONAIS, FLAIR.  Demonstram:  deslocamento anterior do lobo temporal E com alargamento dos sulcos e alteração da morfologia dos giros;  focos de hipersinal no mesencéfalo e no vermis cerebelar; mega cisterna magna. 
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CORONAL, SAGITAL, T1 COM CONTRASTE.  Mostram o grande neurofibroma de couro cabeludo, que se impregna fortemente por contraste.  Herniação anterior do lobo temporal E devido à hipoplasia do esfenóide deste lado. 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE
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T1 SEM CONTRASTE.  As duas lesões que dão hipersinal no TR longo dão sinais diferentes em T1. Há discreto hipersinal na lesão de globo pálido e hiposinal na do vermis cerebelar, sugerindo que se trate de alterações estruturalmente distintas. 
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Para mais imagens deste exame de RM, clique.
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Textos ilustrados sobre  schwannomas, neurofibromas, neurofibromatose do tipo 1 e  do tipo 2
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Banco de imagens.  Normais. Osso:  Crânio, esfenóide. TC base crânio
Medula espinal, Cauda eqüina, Raízes espinais, Filo terminal.
Tumores:  SchwannomaNeurofibroma, Neurofibromatose do tipo 1.
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