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envolvendo medula espinal e cérebro |
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Masc.
25a.
Em agosto de 2006 iniciou quadro de rápida instalação de fraqueza nos MMII, maior à E, com dificuldade para deambulação e para iniciar micção, e com constipação intestinal. Exame neurológico. Força muscular grau V MID e grau IV MIE, principalmente em musculatura proximal. Sensibilidade dolorosa abolida em ambos MMII até nível T10 à D, diminuída à E. Babinski bilateral, maior à E. Líquor – proteína 55 mg/dl, glicose 45 mg/dl, leucócitos 47/mm3, 100 % linfócitos, hemácias 7/mm3. Dx – sugestivo de mielite transversa. Resultados de RM de coluna e crânio, mostrados abaixo, levantaram a hipótese de doença desmielinizante em fase aguda, possivelmente esclerose múltipla. Evolução – pulsoterapia com corticosteróides, com melhora. Alta com azatioprina e betaferon; após 40 dias foi associado metotrexate. Em 11/06 - deambulante com bengala. Foi piorando gradualmente e deixou de andar. Em 1/07 - Há duas semanas novamente com perda de força muscular MMII. Continuou com betaferon e metotrexate. Hemograma: leucopenia e plaquetopenia (4130 leucócitos/mm3; 83000 plaquetas/mm3). Suspensa medicação. Em 2/07 – quadro súbito de cefaléia intensa, diminuição do nível de consciência, anisocoria E > D, seguindo-se coma. TC de crânio (abaixo) – hemorragia extensa de fossa posterior e múltiplos focos hemorrágicos em hemisférios cerebrais. Óbito após 48 horas. |
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CORTES SAGITAIS, T2. Alteração de sinal (hipersinal) em extensa área fusiforme e contínua, afetando a porção central da medula espinal desde níveis torácicos médios até o cone medular. Uma orla de substância branca é poupada. | ||
SCOUT E CORTES AXIAIS, T2. Cortes tomados nos níveis 2, 4, 6, 11, 13 e 14. Primeiro corte torácico alto, normal. Nos demais, hipersinal na região central da medula, afetando a substância cinzenta e poupando orla de substância branca, nos níveis torácicos baixos, lombar e sacral. | |||
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CORTES AXIAIS, FLAIR. Múltiplos focos de hipersinal nos hemisférios cerebelares e cerebrais, predominando na substância branca, mas alguns parecem afetar também o córtex. | |
T1 COM CONTRASTE. Focos de impregnação por contraste em localização aproximadamente superponível aos das lesões com hipersinal em FLAIR, acima. | |
COMPARATIVO. Há notável correspondência topográfica das lesões em T1 com contraste e FLAIR. Na época, foram consideradas compatíveis com focos agudos de desmielinização, com quebra de barreira hemoencefálica. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
CORTES CORONAIS | |
T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
DETALHES, T1 COM CONTRASTE | |
FLAIR | |
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Sem contraste. Hemorragia em fossa posterior, apagamento do IVº ventrículo e cisternas basais, dilatação dos ventrículos laterais, apagamento dos sulcos bilateralmente, hemorragias em lobos frontal, parietal e occipital D, e occipital E, desvio de linha média para E no frontal. Comparar com cérebro na autópsia. | ||
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