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cisto aracnóideo de fossa posterior E |
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Masc. 33 a. Previamente hígido, apresentou crise convulsiva, primeiro episódio, sem déficits neurológicos. |
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TC - Melhores cortes, axiais, sem contraste. Há duas lesões císticas. Uma em fossa posterior à E, com conteúdo de densidade semelhante à do líquor, que desloca o hemisfério cerebelar. Outra encontra-se no hemisfério cerebral D, entra pela fissura coróide e faz protrusão no ventrículo lateral D. Tem atenuação de líquido com debris no interior e pequenos pontos de calcificação na parede. Com contraste (imagens abaixo), praticamente não há impregnação. | ||
Coronais, com contraste | ||
Sagitais, com contraste | ||
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Cisto epidérmico na fissura coróidea direita. Formação cística bem delimitada, com paredes finas, contendo material grumoso, que entra pela fissura coróidea à direita, e comprime o ventrículo lateral. O corno inferior do ventrículo lateral D. está seqüestrado - há dilatação do mesmo por acúmulo de líquor. O conteúdo do cisto é altamente hidratado, mostrando hipossinal em T1 e hipersinal em T2 e FLAIR. Nesta última seqüência, aparecem lamelas e redemoínhos de material floconoso no interior (comparar com o espécime cirúrgico). Com contraste, não há impregnação da parede do cisto. É de especial interesse o resultado da difusão. O material do cisto é intensamente brilhante nesta seqüência, devido à natureza pastosa, rica em macromoléculas, dos debris do cisto epidérmico, que causa restrição à movimentação das moléculas de água. Em contraste, o líquor dos ventrículos, constituído por água livre, não brilha, aparecendo em negro (ausência de sinal na difusão). |
Lesão de fissura coróidea D. MELHORES CORTES - AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | DIFUSÃO |
T1 SEM CONTRASTE | T2 | FLAIR |
CORONAIS T2 | ||
SAGITAIS T1 SEM CONTRASTE | ||
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A técnica da difusão mede a restrição à movimentação (movimento browniano) das moléculas de água no meio. Quanto maior a dificuldade à movimentação (restrição à difusão), mais forte o sinal. A água livre dos ventrículos e cisternas, onde não há substâncias pastosas ou viscosas, não dá sinal, aparecendo em negro. | |
Entre as lesões que apresentam restrição à difusão estão o exsudato purulento em abscessos, e metástases de adenocarcinomas ricas em muco. Exceto este, de modo geral, material necrótico em tumores costuma ser negativo na difusão. Assim, a difusão ajuda a predizer a natureza da lesão. |
Cisto aracnóideo na fossa posterior E. A cisterna da fossa posterior E está grandemente dilatada por formação cística, cujas características de sinal aproximam-se às do líquor. Algumas septações cruzam o cisto, melhor vistas nas seqüências pesadas em T2. Desta lesão não temos amostra anátomo-patológica, mas os achados de imagem apontam para um cisto aracnóideo (achado de exame). Para outro caso de cisto aracnóideo com estudo anátomo-patológico, clique. |
Lesão de fossa posterior E. MELHORES CORTES - AXIAIS | |
T1 SEM CONTRASTE | T2 |
CORONAIS T2 | |
SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | |
Para este exame em detalhe, clique. |
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Cortes axiais, sem contraste. |
Sem contraste. | ||
Sem contraste, axial, detalhes | |
Axial, com contraste | ||
Coronal, com contraste | ||
Sagital, com contraste | ||
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | |
AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE, DETALHES | |
T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | |
T2.
Cisterna
ponto-cerebelar e conduto auditivo interno, normais.
Corte axial. |
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Idem,
corte coronal. Aqui apresentados por serem perfeitamente normais e simétricos. |
AXIAIS, FLAIR | |
AXIAIS, DIFUSÃO | ||
CORONAIS, T2 | ||
SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
Caso do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Centro Médico de Campinas, gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes. Campinas, SP. |
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Obs. Este paciente tem também um cisto aracnóideo de fossa posterior. Clique para imagens deste. Para outro caso de cisto aracnóideo, clique: imagens, histopatologia. |
Características de imagem dos cistos epidérmicos | Texto sobre cistos epidérmicos e dermóides |
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