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Masc. 16 a. Clique para história clínica e resumo dos exames de imagem, macroscopia, aspectos sob lupa estereoscópica, microscopia em HE e tricrômico de Masson. |
CRONOLOGIA DOS EXAMES | |||
TC 26/5/09 | RM 28/5/09 | TC 31/5/09 | TCC, AngioTC 30/6/09 |
Primeira TC no PS. Hematoma frontal E recente. Área hiperdensa com efeito de massa | RM após 2 dias. Em T2, sangue aparece em negro pela ausência de sinal da desoxihemoglobina | TC após 5 dias. Regressão do hematoma, edema perilesional | TC com contraste após 1 mês. Hematoma foi reabsorvido. Pobreza de vascularização na área lesada. |
AD 27/10/09 | RM 8/7/10 | RM 27/7/11 |
Angiografia digital após 5 mêses. Ausência de vasos anômalos demonstráveis por esta técnica. | RM após 1 ano. Em T1 sem contraste, cavidade subcortical de paredes lisas, resultante da reabsorção do hematoma. | RM após 2 anos. Em FLAIR, novo hematoma em área posterior à cavidade residual do primeiro sangramento. |
Clique nas fotos para detalhes de cada exame. Texto sobre malformações vasculares do SNC. |
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Um ano
após, o hematoma foi substituído por um cisto de formato
irregular, cujas paredes apresentam forte hipossinal em T2 e FLAIR,
indicando hemossiderose. Em T2, observa-se na parede posterior do cisto
uma projeção arredondada, de aspecto moriforme, que, ao que
tudo indica, corresponde ao cavernoma, que foi retirado cirurgicamente
um ano mais tarde. Este, em T1, tem pontos de hipersinal, que devem corresponder
a metemoglobina em trombos recentes, dando o característico aspecto
em pipoca (clique para aspectos macroscópico
e histológico em HE e tricrômico
de Masson). Na angioressonância, tanto arterial como venosa,
o cavernoma não aparece.
O conteúdo do cisto é líquido, com sinal em T1 e T2 semelhante o do líquor dos ventrículos. Contudo, deve apresentar alguma proteína, pois dá sinal em FLAIR (ou, mais precisamente, o sinal não é totalmente suprimido nesta seqüência). Se fosse líquor, a supressão seria total. Se fosse densamente proteico, não haveria supressão. Como não brilha na difusão, não há restrição à movimentação browniana das moléculas de água. Ou seja, o líquido deve ser proteico, mas não viscoso, como o exsudato de um abscesso. Clique para exemplo. Nesta altura, o paciente havia-se recuperado quase totalmente das manifestações neurológicas do episódio agudo, mas mantinha crises convulsivas parcialmente controladas por medicação. A epilepsia pode ser atribuída à gliose do córtex cerebral vizinho ao cavernoma. Para aspecto histológico, clique. |
MELHORES CORTES - AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T2 | FLAIR |
GRADIENTE ECO. Hipossinal (atribuível a hemossiderose) na periferia do cisto e em nódulo posterior, que deve corresponder ao cavernoma. | DIFUSÃO. Ausência de brilho na difusão - conteúdo líquido não viscoso (ausência de restrição ao movimento browniano das moléculas de água). | DIFUSÃO- (MAPA EM T2) |
CORONAIS, FLAIR | T1 SEM CONTRASTE | SAGITAL T1. Cavernoma com aspecto em pipoca na face posterior do cisto. |
ANGIORESSONÂNCIA ARTERIAL. O cavernoma não é visível em angioressonância arterial ou venosa (abaixo). Isto se deve a que este método mostra o sangue em movimento. Como no cavernoma o fluxo sanguíneo é muito lento, não dá sinal. | ||
AXIAL | CORONAL | SAGITAL |
ANGIORESSONÂNCIA VENOSA | ||
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CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T2 | ||
FLAIR | ||
GRADIENTE ECO | ||
DIFUSÃO. (Mapa em T2, segunda fileira) | ||
CORTES CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
FLAIR | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
ANGIORESSONÂNCIA ARTERIAL | |
ANGIORESSONÂNCIA VENOSA | |
Resumo do caso, tomografias | RM 28/5/09 | RM 27/7/11 |
Macro, sob lupa | HE | Masson |
Este assunto na graduação | Cavernomas, mais casos : neuroimagem, neuropatologia | Texto : malformações vasculares do SNC: telangiectasias, cavernomas, MAVs. | Características de imagem dos cavernomas |
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