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Masc., 61 a. Para dados clínicos, exames de imagem (TC, RM), clique. |
Esfregaço. O esfregaço é obtido comprimindo-se um pequeno fragmento do tumor a fresco (cerca de 1 mm3) entre duas lâminas, e deslizando a de cima sobre a de baixo para espalhar o tecido o mais homogeneamente possível. A lâmina de baixo (que será a utilizada na coloração) deve ficar apoiada na bancada para ter-se firmeza. O preparado é imediatamente fixado em álcool absoluto por alguns segundos e corado por HE. Aqui, observa-se a população de células redondas, relativamente uniformes e regularmente espaçadas. Nos aumentos maiores, logo se distinguem algumas com núcleo excêntrico, nucléolo evidente e citoplasma abundante, lembrando plasmócitos. Nas demais, o citoplasma é escasso, lembrando linfócitos. |
Corte
de congelação.
Na biópsia per-operatória de congelação, a natureza plasmocitária do tumor fica mais evidente. Chama a atenção o núcleo excêntrico no citoplasma basófilo. A área mais clara na cromatina dos núcleos foi interpretada como um grande nucléolo. |
Corte de parafina. No corte de parafina o aspecto é semelhante - um mar de células redondas, de notável uniformidade, em arranjo sólido. Em áreas mais frouxas, as células mostram-se soltas, sem aderência entre elas. Não se observa necrose. Em aumentos mais fortes, a morfologia plasmocitária das células fica clara, através do núcleo excentricamente situado no citoplasma basófilo. Algumas mitoses foram identificadas. |
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CD138. A proteoglicana transmembrana syndecan-1 (parte do cluster CD138) é positiva em plasmócitos. É considerado um marcador fenotípico útil para identificar células com diferenciação plasmocítica. Para breve texto e exemplo em outro caso, clique. | |
lambda. A cadeia leve de imunoglobulina lambda foi uniformemente positiva nas células tumorais. O achado indica que as células são monoclonais, produzindo todas o mesmo tipo de cadeia leve, ao contrário dos plasmócitos normais (policlonais), que sintetizam os dois tipos kappa ou lambda (um ou outro). O achado é confirmado pela negatividade global para kappa (quadro seguinte). Fala-se em perfil imunohistoquímico compatível com neoplasia de plasmócitos (plasmocitoma, mieloma múltiplo), com restrição de cadeia leve lambda. | |
kappa. A cadeia leve de imunoglobulina kappa foi uniformemente negativa nas células tumorais (positiva só em raros plasmócitos não neoplásicos). | |
CD20. Marcador de linfócitos B, foi negativo nos plasmócitos neoplásicos e positivo em raros linfócitos B presentes casualmente no tecido (importantes para validar a reação). | |
CD3. Marcador de linfócitos T foi negativo no tumor, como CD20 (acima). As células marcadas são linfócitos T não neoplásicos, cuja população foi bem maior que a dos linfócitos B. | |
Ki-67.
Marca cerca de 20% dos núcleos, indicando moderada capacidade proliferativa das células neoplásicas. |
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