Neupatimagem-UNICAMP

Tumor teratóide / rabdóide atípico em fossa posterior.
4. 1A4, HHF-35, INI-1

M. 10 m 8 d. Clique para TC, RM, HE, GFAP, vimentina, sinaptofisina, AE1AE3, EMA, 1A4, HHF-35, INI-1, CD34, Ki67, p53.

1A4 nas células tumorais. Anticorpo monoclonal 1A4 reconhece actina de músculo liso. A positividade indica que as células neoplásicas são capazes de sintetizar proteínas musculares, além das gliais, epiteliais e neuronais já demonstradas, o que demonstra caráter indiferenciado, próprio do tumor teratóide-rabdóide atípico. Achado semelhante com HHF-35 (actina sarcomérica), abaixo.

1A4 em vasos. Como esperado, positivo extensamente na camada média dos vasos do tumor.

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HHF-35. Anticorpo monoclonal reconhecendo actina muscular específica ou actina sarcomérica. Resultado semelhante ao com 1A4, acima.

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INI-1. Tecido tumoral. Este antígeno nuclear ocorre em todas as células sadias do organismo. Sua falta nas células neoplásicas define a entidade 'tumor teratóide-rabdóide atípico' e contrasta com a positividade para núcleos não pertencentes ao tumor, como os do plexo coróide, epêndima e células endoteliais. Exemplos abaixo. Para textos (1)(2) e outros casos de ATRT (imagem, patologia), clique. No tumor, as células do ATRT são negativas para INI-1 e seus núcleos permanecem azuis (coloração de fundo). Ocasionais núcleos marcados não pertencem à neoplasia, mas a células do próprio hospedeiro, como macrófagos e células do sangue.

INI-1. Plexo coróide. O plexo coróide do IV ventrículo aprisionado pelo tumor não pertence a este, e sim é estrutura normal do hospedeiro e sintetiza a proteína INI-1. Núcleos marcam positivamente (ficam marrons) e servem de controle interno para o tumor, onde os genes para INI-1 foram deletados e os núcleos são negativos (azuis).

INI-1. Tecido não tumoral - epêndima.

INI-1. Tecido não tumoral - endotélio vascular. Os vasos que nutrem o tumor não pertencem a ele, sendo atraídos ao tecido neoplásico pelo crescimento do tumor. Portanto, estas células endoteliais vêm de fora, não têm a assinatura genética do tumor, e são capazes de sintetizar INI-1. O tecido neoplásico onde se apóiam é negativo para INI-1.

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Agradecimentos. Caso do Centro Infantil Boldrini, Campinas, SP. Preparações histopatológicas e imunohistoquímicas pelos técnicos do Laboratório de Patologia daquele hospital - Srs. Aparecido Paulo de Moraes e Irineu Mantovanelli Neto.

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