Adenoma  túbulo-viloso  do  reto
Lam. A. 381

 

 

 
 

COMPONENTE  VILOSO

LONGAS PROJEÇÕES EM DEDOS DE LUVA, COM CÉLULAS CILÍNDRICAS ASSENTADAS SOBRE  EIXOS CONJUNTIVO-VASCULARES.  O ÁPICE DA CÉLULA ESTÁ VOLTADO PARA A SUPERFÍCIE DA VILOSIDADE.

Obs.  Nos adenomas as células epiteliais tendem a perder a capacidade para diferenciar-se em células colunares e caliciformes. Para exemplo da mucosa colônica normal, ver página seguinte.

 
 

COMPONENTE  TUBULAR

CONSTITUÍDO POR GLÂNDULAS DE ARQUITETURA TUBULAR. O ÁPICE DAS CÉLULAS ESTÁ VOLTADO PARA A LUZ DA GLÂNDULA. O ESTROMA CONJUNTIVO-VASCULAR FORMA O INTERSTÍCIO ENTRE AS GLÂNDULAS


 
PÓLIPOS  EPITELIAIS  DO   CÓLON
    • Pólipo é tudo que se eleva sobre o plano da mucosa e independe da natureza do tecido que o forma. 
    • No intestino grosso, pólipos são raros na juventude, mas tornam-se comuns a partir da meia idade. Há pólipos sésseis (sem pedículo) e pedunculados. 


    PÓLIPOS HIPERPLÁSICOS 

    • Os pólipos sésseis na sua grande maioria são pequenos (da ordem de 1 a 3 mm) e representam focos de hiperplasia da mucosa, sem tendência a progressão ou transformação maligna. São chamados de pólipos hiperplásicos e não são considerados neoplasias. 
    PÓLIPOS NEOPLÁSICOS BENIGNOS (ADENOMAS)
    • Os pólipos maiores (a partir de 0,5 cm) tendem a ser pedunculados.  São considerados neoplasias benignas das células epiteliais da mucosa, e chamados portanto de adenomas. Há três variedades, que formam, na realidade, um espectro contínuo. 


    ADENOMAS  TUBULARES

    • Os tumores benignos menores são chamados de  adenomas tubulares devido à estrutura histológica, em que predominam largamente glândulas tubulares (que se aprofundam no estroma do pólipo). (Ver componente tubular, acima). A superfície destes adenomas tubulares é lisa ou finamente aveludada. São geralmente pedunculados.  Embora neoplásicos, a chance de malignização é muito pequena.  Quando contêm componente viloso, este não ultrapassa 20%. 


    ADENOMAS  VILOSOS

    • No outro polo do espectro de  pólipos neoplásicos estão os chamados adenomas vilosos, que são maiores (entre 5 e 10 cm. de diâmetro), com base de implantação larga (portanto, sésseis) e cuja chance de malignização é bem maior. São formados por 50% ou mais de componente viloso, ou seja, de longas papilas estruturadas em torno de um eixo conjuntivo vascular, à forma de dedo de luva. 


    ADENOMAS  TÚBULO-VILOSOS

    • Os adenomas túbulo-vilosos, de que o caso aqui em pauta é um exemplo, são intermediários entre estes dois tipos básicos (ver tabela abaixo). 

 
Pólipos 
hiperplásicos
Pólipos adenomatosos 
ou adenomas
Adenomas
tubulares
Adenomas
túbulo-vilosos
Adenomas
vilosos
Freqüência 90% 7,5% 1,5% < 1 %
Tamanho < 0,5 cm. até 2-3 cm. até 5 cm. até 10 cm.
Implantação  Sésseis Pedunculados Pedunculados Sésseis
Componente viloso Ausente < 20% 20 a 50 % > 50 %
Potencial maligno Ausente 3 a 5 % 5 a 30 % 30% ou mais
Peças macroscópicas TGI-20 TGI-20
TGI-58
TGI-34
TGI-39 TGI-114A
Miniaturas

 
Ver também as peças de polipose múltipla familial 
na coleção didática (TGI-34) e no banco de imagens.

 
            Há uma relação direta entre o tamanho do pólipo, a proporção de componente viloso e a probabilidade de malignização.

Quanto maior o pólipo, maior a quantidade de vilosidades em relação às glândulas, o que é mais perigoso, pois a transformação maligna geralmente se dá no componente viloso.


 
Peças deste assunto: ver 
tabela acima
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