Lâm.
A. 382. Cisticerco racemoso.
O cisticerco
racemoso recebe este nome devido à abundância de vesículas
que tomam arranjo em bagos de uva. Esta forma não tem escólex.
A infestação é mais grave que na forma cellulosae
(ver lâmina anterior, A. 295-296) porque
o volume ocupado pelo parasita é maior, causando compressão
cerebral, efeito de massa e desvio de estruturas. A reação
inflamatória também é mais intensa, causando lepmeningite
crônica de base, vasculites com endarterite e lesões em raízes
de nervos cranianos.
Nesta lâmina observam-se as membranas colapsadas de um cisticerco
racemoso após retirada cirúrgica. A estrutura é semelhante
às membranas do cisticerco cellulosae, mas a quantidade de
membranas é muito maior. As membranas são mais sinuosas,
sua superfície é ondulada e microvilosidades são numerosas.
Parte das membranas sofreu necrose (aspecto anucleado) e, em certas áreas,
nota-se também calcificação. |