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Fem.
60 a.
Há cerca de 2 anos começou a apresentar quadro de crises convulsivas. TC e RM de crânio revelaram pequena lesão na substância branca profunda, junto ao ventrículo lateral D, com diagnóstico presuntivo de cavernoma. Foi então submetida a radiocirurgia para tratamento. Retornou há 15 dias com queixa de cefaléia resistente a analgésicos e hemiparesia E. Continua com crises convulsivas. Ao exame : consciente, orientada, hemiparesia desproporcionada à E, de predomínio braquial: força muscular grau 3 em MSE e grau 4 em MIE. |
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Sem contraste. Pequena lesão hiperdensa na coroa radiada D, junto à margem do ventrículo lateral na região parietal. |
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Lesão ovalada, bem delimitada, situada na substância branca periventricular parietal D, na topografia da coroa radiada, junto ao corno posterior do ventrículo lateral. Mede cerca de 1,5 x 1 x 1 cm, e caracteriza-se em T1 por halo de hipersinal e porção interna com hiposinal. Em T2, há hipersinal na região central e halo de hiposinal. Forte ausência de sinal em densidade de prótons. Não sofre impregnação por contraste. A lesão não se acompanha de edema nem causa efeito de massa. As características foram consideradas sugestivas de cavernoma. |
CORTES AXIAIS. O aspecto heterogêneo da lesão com áreas de hipo e hipersinal pode ser atribuído à presença de metemoglobina, que advém de modificação da hemoglobina em hemorragias recentes, e de hemossiderina, que indica sangramento mais antigo. Para as características de sinal dos pigmentos derivados da hemoglobina, clique. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T2 | DP |
DETALHES. Ausência de impregnação. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
T2 | DP |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES SAGITAIS, T2 | |
7/2/2006 |
Lesão ovalada de sinal heterogêneo, situada na substância branca periventricular parietal D, na topografia da coroa radiada, medindo cerca de 2,5 x 1,5 cm. Tem centro de leve hiposinal em T1 e forte hiposinal em T2. Há intensa impregnação heterogênea por contraste. Nota-se também edema perilesional estendendo-se aos núcleos da base, tálamo, cápsulas interna e externa, centros semiovais, corpo caloso e à substância branca dos giros da convexidade frontal e parietal D. Há leve desvio da linha média pelo efeito de massa, com compressão do corno posterior do ventrículo lateral D. |
CORTES AXIAIS, T2 | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
DETALHES | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
T2 | DP |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES SAGITAIS, T2 | ||
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2/4/2004 | 7/2/2006 | |
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T2 | ||
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T2 |
Comentário.
A pequena lesão detectada nos exames de 2004 tinha as características
de um cavernoma, com sinal heterogêneo, bem delimitada, sem impregnação,
sem efeito de massa, sem edema perilesional. Após 2 anos,
a lesão aumentou de volume, passou a impregnar-se por contraste,
a causar efeito de massa, e acompanhava-se de considerável edema
perilesional. A suspeita de processo expansivo neoplásico levou
à remoção cirúrgica da lesão.
Caso gentilmente contribuído pelo Dr. Antonio Augusto Roth Vargas, Campinas, SP. |
Para histologia deste caso, clique » |
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