Oligoastrocitoma com 
gliomatose cerebral 
Masc.  44 a.   Há 10 anos, crise convulsiva. Evoluiu com déficit motor progressivo, dificuldade de deglutição, engasgava facilmente, e diminuição da performance intelectual. Parou de trabalhar. A dificuldade para tossir levou a uma pneumonia. Realizada biópsia da parte da lesão situada no lobo temporal E. 

 
RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
Grande lesão mal delimitada, com maior volume no lobo temporal E, que se estende ao tálamo E, e daí ao tronco cerebral até o bulbo, infiltrando difusamente e expandindo o tecido nervoso. Uma parte apresenta crescimento vegetante na luz do ventrículo lateral E. Há efeito de massa, com desvio das estruturas da linha média. A lesão apresenta hiposinal em T1, hipersinal em T2 e FLAIR, e não se impregna por contraste.  O tronco cerebral mostra-se aumentado de volume pela infiltração neoplásica, tendendo a englobar a artéria basilar, notando-se ainda deformação do IV° ventrículo. 
CORTES  AXIAIS, T2.   Lesão, muito hidratada, destaca-se como áreas hiperintensas. O tronco cerebral está expandido e infiltrado, mas com relativa preservação da arquitetura.  A maior parte da lesão encontra-se no lobo temporal E, avançando para os núcleos da base e tálamo. A grande extensão e caráter mal delimitado justificam a hipótese diagnóstica de gliomatose cerebral. 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE FLAIR
CORTES  AXIAIS, T1 COM CONTRASTE, DETALHES.  A lesão não se impregna pelo contraste paramagnético. 
CORTES  CORONAIS, T1
CORTES  CORONAIS, FLAIR
CORTES  SAGITAIS. Grande massa vegetante intraventricular e ausência de impregnação. 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE

 
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Este assunto na graduação Características de imagem dos astrocitomas difusos
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