Oligodendroglioma sólido-cístico do ístmo do giro do cíngulo E 
Masc.  32 a.  Cefaléia intensa holocraniana desde 8/2001, diminuição da acuidade visual, papiledema. Operado em 7/1/02: tumor sólido-cístico calcificado com hemorragia subaguda. 

 
RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
EM 2/1/2002
Grande lesão tumoral com aspecto sólido-cístico, medindo cerca de 7 cm no maior diâmetro, localizada no córtex do ístmo do giro do cíngulo E.  Infiltra o esplênio e a porção posterior do tronco do corpo caloso. Insinua-se no corno posterior e trígono do ventriculo lateral E onde, além da porção sólida, apresenta grande cisto.  O tumor causa efeito de massa, desviando as estruturas da linha média e comprimindo a via de drenagem do corno temporal do ventriculo lateral E, que se encontra seqüestrado. 

O tumor é rodeado por moderado edema vasogênico na substância branca. Sua porção sólida é heterogênea, com áreas de isosinal em T1 e T2, que se impregnam pelo gadolínio, e áreas de ausência de sinal em T1 e T2 (calcificações), além de grandes vasos com "flow-void". A porção cística  tem conteúdo mais proteico (contendo macromoléculas) que o líquor, e apresenta sinal de relaxação magnética aumentado (= hipersinal) em T1 e T2 em relação ao líquor.  O cisto tem paredes finas e impregnadas pelo contraste. 

CORTES  AXIAIS
T1 T1 COM CONTRASTE FLAIR
CORTES SAGITAIS. Notar a impregnação da área sólida do tumor por contraste. 
T1 T1 COM CONTRASTE
CORTES  CORONAIS
T1 T1 COM CONTRASTE

 
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