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Masc. 45 a. Paciente alcoolista, deu entrada no PS com cefaléia e confusão mental. Realizada TC que revelou lesão intraventricular densamente calcificada. |
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Sem contraste. Massa intraventricular, muito calcificada, aparentemente baseada no foramen de Monro D, preenchendo os ventrículos laterais e o IIIº ventrículo e causando grande hidrocefalia hipertensiva. Há edema intersticial periventricular (permeação liquórica transependimária) e edema vasogênico da substância branca no hemisfério D. | ||
Sem contraste, detalhes | |
Com contraste. Não há impregnação. | ||
Sem contraste | Com contraste |
pré-operatória, 25/7/05 |
Grande
tumor, aparentemente implantado na parede do IIIº ventrículo
ao nível do tálamo D, que ocupa o IIIº ventrículo
e avança para os ventrículos laterais, principalmente a D.,
através do foramen de Monro. O tumor obstrui os foramens de
Monro e causa hidrocefalia bilateral. Um cisto associado ao tumor preenche
o corno anterior do ventrículo lateral D.
A lesão mostra-se sólida e heterogênea, com delimitação imprecisa, e tem focos de hipersinal e hiposinal tanto em T1 como em T2. Os focos de hiposinal podem corresponder a calcificações grosseiras. Regiões com hipersinal podem representar áreas de sangramento, ou mesmo microcalcificações. (Habitualmente o cálcio dá ausência de sinal; contudo microcalcificações de certo diâmetro podem causar hipersinal, per se ou por interação do cálcio com macromoléculas). O cisto no corno anterior do ventrículo lateral D tem hipersinal em T1 e FLAIR sugerindo conteúdo rico em macromoléculas em relação ao líquor. No FLAIR e em T2 há forte hipersinal na substância branca peritumoral, indicando edema, gliose ou desmielinização. Com contraste, há impregnação irregular em certas áreas do tumor. |
CORTES AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
QUADRO COMPARATIVO. Há focos irregulares de impregnação pelo contraste no tumor. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR. Notar grande cisto com hipersinal preenchendo o corno anterior do ventrículo lateral D. O hipersinal indica conteúdo rico em macromoléculas. Edema na substância branca peritumoral e periventricular, inclusive do corpo caloso. Áreas de ausência de sinal no tumor provavelmente correspondem a calcificações grosseiras. | ||
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Notam-se pequenos focos de impregnação pelo gadolínio. É essencial comparar com os cortes sem contraste, pois nestes há áreas de hipersinal que poderiam simular impregnação. |
MAV. Uma pequena malformação artério-venosa (MAV) foi encontrada no lóbulo paracentral E, aparecendo como imagens serpiginosas com ausência de sinal devido ao fluxo rápido (flow void). Trata-se de achado de exame, sem relação com o tumor. | ||
T1 | ||
C |
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T1 |
controle pós-operatório, 15/9/05 |
Mostra remoção aparentemente completa do tumor. |
CORTES AXIAIS | |||
T1 | |||
C |
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T2 |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | |
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
Para histologia e imunohistoquímica deste tumor, clique » |
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