|
|
|
Fem. 19 a. História de massa cervical diagnosticada como linfoma de Hodgkin há um ano, tendo sido tratada com radio- e quimioterapia. Há cerca de 6 meses vem apresentando dor torácica irradiada ao nível de T9-T10 à E. TC de coluna torácica: lesão tumoral captante de contraste, causando expansão dos tecidos moles paravertebrais à E, com componente intracanal, e preenchendo os forâmens de conjugação entre T8 e T9 e T9 e T10 a E (detalhes abaixo). RM de coluna torácica mostra lesão intracanal extradural, ao nível de T9-T10, comprimindo raízes, hipointensa em T2, com captação de contraste. Cirurgia – hemilaminectomia T9 E, identificação de lesão extradural com compressão radicular, hipervascularizada, sangrante, com plano de clivagem em relação à dura adjacente. Ressecção parcial da lesão. |
|
SCOUT de orientação dos cortes tomográficos axiais para partes moles, com contraste, mostrados abaixo. A vértebra T10 está indicada. As setas mostram os níveis dos foramens de conjugação T8-T9 e T9-10. |
TC com contraste. Invasão dos foramens neurais e do espaço epidural. Os tecidos paravertebrais à E estão alargados por massa, que se impregna por contraste, e se estende de T8 a T12. Os foramens de conjugação E, nos dois níveis demonstrados (T8-T9 e T9-T10), estão ocupados por lesão que penetra no espaço epidural e comprime contralateralmente o saco dural. | ||
- T9 |
||
- |
||
Esclerose óssea em T10. Estes cortes, também para partes moles, foram usados para mostrar a diferença de densidade óssea nos corpos de três vértebras. A vértebra L1, na última fileira, serve como normal para comparar. A vértebra T10, que está esclerótica, mostra-se hiperdensa e homogênea. Na vértebra T9 notam-se áreas de lise e esclerose ósseas. | ||
|
||
|
||
|
Reconstrução sagital e scout para cortes axiais em janela óssea. | |
O corpo vertebral de T10 destaca-se pela maior densidade óssea (esclerose reacional à presença da neoplasia, conhecida como vértebra em marfim. Não é exclusiva da doença de Hodgkin). | |
Janela óssea, cortes axiais. Foram fotografados cortes pelos corpos vertebrais de T5 até T12. Estas duas vértebras têm textura óssea normal. A vértebra T10 está esclerótica (corresponde à chamada vértebra em marfim). Nas vértebras T8, T9 e T11 observam-se lesões focais líticas. | ||
|
|
|
|
||
|
||
|
||
|
||
|
||
|
|
SCOUT E CORTES AXIAIS EM T2. | |
Cortes
12 e 10, correspondendo respectivamente aos níveis dos foramens de conjugação T8-T9 e T9-T10. Os foramens da E estão preenchidos por massa densa com hiposinal em T2, que adentra discretamente o espaço intracanal. |
O hiposinal em T2 indica tecido denso, pouco hidratado. Notar o espessamento dos tecidos moles paravertebrais à E em comparação com a D, devido à infiltração pelo tumor. |
CORTES SAGITAIS. Montados os três melhores cortes de cada seqüência da direita para a esquerda. Em T1, os corpos vertebrais de T8 a T11 apresentam hiposinal devido à menor quantidade de tecido adiposo na medula óssea, seja por infiltração tumoral, seja por esclerose óssea. No T1 com contraste, no corpo vertebral de T9, há áreas fortemente hipointensas e não impregnadas que devem corresponder a doença metastática. | |
T1 | |
T1
|
|
T2 |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
Caso do Serviço de Neurocirurgia da Santa Casa de Limeira, SP (Chefe Prof. Dr. Antonio Augusto Roth-Vargas), gentilmente contribuído pelos Drs. Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e Hoyama da Costa Pereira. |
Para histologia deste caso, clique » |
|
|
Neuropatologia
- Graduação |
Neuropatologia -
Casos Complementares |
Neuroimagem
- Graduação |
Neuroimagem -
Casos Complementares |
Correlação
Neuropatologia - Neuroimagem |
|
|