Hipofisite linfocitária simulando macroadenoma
Fem.  33 a.  História de 2 meses de cefaléia hemicraniana E, intensa, contínua, com perda da acuidade visual temporal E, sem vômitos, déficits motores ou sensitivos.  Paciente estava em gravidez adiantada quando  os sintomas começaram. Deu a luz a uma menina, e internou-se na UNICAMP quando a criança tinha cerca de 2 meses de idade.  Dados do exame de entrada (outubro de 2003): campo visual – OD – OK.  OE perda de campo visual lateral (retina medial).  TSH – 0,08 mUI/ml (nl 0,35 a 4,2).  Tiroxina livre 0,55 ng/dl (nl 0,9 – 1,8);  PRL 1,64 ng/ml (nl feminino adulto 3,4-24,1).  RM: lesão expansiva selar compatível com macroadenoma. 

 
RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
Sela túrcica alargada, ocupada por lesão expansiva de 2,5cm no maior diâmetro, homogênea, com isosinal em T1 e discreto hipersinal em T2, intensamente captante de contraste. Prolonga-se à cisterna supraselar, afastando e comprimindo o quiasma óptico contra as artérias cerebrais anteriores. A haste hipofisária encontra-se retificada e elevada (horizontalizada), estando seu grande eixo num plano axial. Seios cavernosos de aspecto normal (não há invasão pela lesão).
Espessamento da mucosa do seio esfenoidal, compatível com processo inflamatório.
CORTES  CORONAIS 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE T2
CORTES  AXIAIS, T1 COM CONTRASTE
CORTES  SAGITAIS
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE

 
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Sobre hipofisite linfocitária
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