Glioblastoma  multiforme
frontal bilateral
Fem.  42 a.  Quadro confusional com liberação frontal, cefaléia e embaçamento visual. Tomografia : grande massa tumoral frontal, com áreas císticas e de sangramento. 

 
RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
Exame pós-operatório (poucos dias). Lesão envolvendo o giro reto D, que ultrapassa a linha média, provavelmente pelo rostro do corpo caloso. É hipointensa em T1, iso- e hiperintensa em T2, correspondendo a áreas sólidas e outras necróticas ou císticas. Mostra impregnação periférica heterogênea e edema perilesional.  Além disso, há alterações pós-craniotomia (sangramento e edema).  Provavelmente a lesão era maior no hemisfério E (lado da craniotomia), mas esta parte foi removida, restando a porção situada no hemisfério D. 
CORTES  AXIAIS 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE T2
CORTES  CORONAIS, T1 COM CONTRASTE.  Lesão frontal ultrapassando a linha média. À D, centro hipointenso e impregnação anular. À E, áreas de hipersinal que devem corresponder a sangramento e/ou a quebra de barreira pelo trauma cirúrgico. O retalho ósseo retirado na craniotomia não foi recolocado, visando aliviar a pressão intracraniana. 
CORTES  SAGITAIS.  Mostram a lesão necrótica hipointensa com impregnação periférica no giro reto D e região subcalosa. Nos cortes sem contraste, os focos de hipersinal na face medial do hemisfério correspondem a sangramento. Nos com contraste acrescentam-se áreas impregnadas devidas à quebra da barreira hemoencefálica. Ambas alterações são atribuíveis ao trauma cirúrgico. 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE

 
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Este assunto na graduação Características de imagem dos glioblastomas
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