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1. Tumor original e pós-operatório |
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Masc.
13 a.
Em 9/97, com 7 anos, admitido no Ambulatório de Pediatria por crises parciais simples e complexas com automatismos duas vezes ao dia, desde os 5 anos de idade. Em uso de fenitoína e carbamazepina, com difícil controle. Alterações comportamentais em 12/98. Em 9/99, biópsia estereotáxica de lesão no ístmo do giro do cíngulo D. Teve alta hospitalar em bom estado geral, mas manteve crises parciais complexas e alteração do apetite. Em 11/00, reabordagem cirúrgica com ressecção da lesão. Após a cirurgia ficou sem crises. Em 8/02 voltou a ter crises. Continuou em boas condições, com ressonâncias de controle em 6/01 e 1/03 sem alterações significativas. Em 01/04 reinternação por síndrome de hipertensão intracraniana de rápida evolução. RM: grande lesão sólido-cística de aspecto tumoral parietal D, que foi parcialmente ressecada. |
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MELHORES CORTES AXIAIS. Área de hipersinal no FLAIR e no T2, indicando lesão hidratada envolvendo o istmo do giro do cíngulo D, ao nível do esplênio do corpo caloso, com cerca de 1,5 cm no maior diâmetro. A lesão é de difícil visualização em T1 e não se impregna por contraste. No T1 com contraste observa-se área de vascularização anômala (seta) na leptomeninge na face medial do hemisfério D, junto ao esplênio do corpo caloso. | ||
FLAIR | T2 | T1 COM CONTRASTE |
OUTROS CORTES AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
T2 | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE. Não há impregnação da lesão. Observa-se área de vascularização anômala (setas) na leptomeninge junto ao esplênio do corpo caloso e na face medial do hemisfério D. | |
CORTES SAGITAIS | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
T1 COM CONTRASTE | |
(após ressecção parcial da lesão) |
Lacuna cirúrgica (após biópsias realizadas em 1999 e 2000) estendendo-se do corpo caloso ao córtex, ao nível do pré-cúneo. Discreto hipersinal no FLAIR na margem da lacuna, compatível com gliose e/ou desmielinização. Alargamento ex-vacuo do corno posterior do ventrículo lateral D. Persiste vascularização anômala junto ao esplênio do corpo caloso e na face medial do hemisfério D. Não há evidência de lesão tumoral residual ou recidiva. |
CORTES AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
CORTES CORONAIS | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
CORTES SAGITAIS | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Para mais imagens deste caso: | ||
RM após 5 anos | Neuropatologia do tumor original | Neuropatologia do tumor recidivado |
Sobre gangliogliomas | Características de imagem dos gangliogliomas | Neuropatologia de outros casos de ganglioglioma |
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