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Fem.
49 a. Há cerca de 1 ano dor em região escapular. Há
1 mês e meio, paraparesia espástica progressiva e distúrbios
esfincterianos (dificuldade de iniciar a micção e constipação
intestinal).
Exame neurológico : nível sensitivo em T2, paraparesia espástica, aumento dos reflexos profundos em membros inferiores. Submetida em 04/05/04 a laminectomia C5 – T4, mielotomia posterior com identificação de lesão intramedular com bom plano de clivagem e cerca de 4 cm de comprimento, que foi retirada em bloco, presumivelmente no seu todo. Evoluiu no pós-operatório com quadro álgico (alodínia em membro superior E), e piora da tetraparesia. Recebeu alta em 08/05/2004 sem dor. |
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Lesão intramedular de limites bem definidos, com aumento do volume medular, causando redução do espaço liquórico. A lesão tem componente sólido com isosinal em T1, heterogêneo em T2, e componentes císticos acima e abaixo da área sólida. Estende-se de C7 a T3. Há impregnação homogênea e discreta da parte sólida e das paredes dos cistos. Acima da lesão até C4 e abaixo até T6 há aumento do volume medular com hipersinal no TR longo, tanto da substância branca quanto da cinzenta, sem impregnação (edema vasogênico e estado pré-siringomiélico). |
CORTES SAGITAIS. Em T1 sem contraste, é possível observar somente alargamento da medula cervical baixa e torácica alta, pois a lesão é isointensa ao tecido medular. Com contraste, há impregnação de uma lesão oblonga que se estende de C7 a T3, ocupando praticamente toda a espessura da medula. No TR longo (T2), nota-se alargamento da medula com hipersinal e áreas císticas (estas nas extremidades da lesão e provavelmente parte da mesma). Nota-se ainda edema do parênquima medular acima e abaixo da lesão. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
Scout para localização dos cortes axiais. |
CORTES AXIAIS | |||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 | |
8 | |||
Corte 8 (acima do tumor) - alargamento da medula por edema da substância branca e cinzenta, demonstrado por hipersinal difuso em T2. Ausência de impregnação por contraste. | |||
9 | |||
Corte 9 (extremidade superior do tumor) - área cística com impregnação periférica. | |||
10 | |||
12 | |||
14 | |||
Cortes 10 a 14 - área tumoral. O caráter heterogêneo da lesão (áreas sólidas e císticas) é melhor visto em T2. Em T1 com contraste há discreta impregnação irregular. Há redução ou obliteração do espaço liquórico, devido à expansão da medula pelo tumor (melhor vista nos cortes 10 e 12 em T2). | |||
16 | |||
Corte 16 - medula logo abaixo do tumor, com edema (hipersinal em T2). Ausência de impregnação no T1 com contraste. Espaço liquórico amplo. | |||
20 | |||
Corte 20 - medula com características normais de sinal. |
Para histologia e imunohistoquímica deste tumor, clique » |
Características de imagem dos ependimomas | Neuropatologia dos ependimomas |
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