Astrocitoma difuso infiltrando 
do núcleo amigdalóideo ao tálamo 
(gliomatose cerebral)
Masc.  43 a.  Epilepsia de difícil controle há cerca de 15 anos. As crises se iniciavam durante o sono, como crises parciais simples psíquicas seguidas de crises parciais complexas, com automatismos e movimentos clônicos em membro superior D, durando 1-2 minutos e com período pós-ictal com confusão mental e sonolência. Freqüência de 1 crise diária. Exame neurológico normal. EEGs com atividade epileptiforme (espículas rudes agudas) temporal esquerda. Submetido a RM de crânio.

 
RESSONÂNCIA   MAGNÉTICA EM  16/8/99  E  15/1/03
 
CORTES  AXIAIS, T2,  em 16/8/99,  mostram lesão hiperintensa na região mesial do lobo temporal E, com aumento de volume,  infiltrativa, mais hidratada que as estruturas normais, envolvendo a formação hipocampal e o núcleo amigdalóideo, estendendo-se ao pulvinar do tálamo E e mesialmente ao pedúnculo cerebral (mesencéfalo).
 
CORTES  AXIAIS e CORONAIS, em 15/1/03, mostrando que, em T1, a lesão é isointensa em relação ao córtex e não se impregna por contraste. É hiperintensa nos cortes com TR longo, como o FLAIR, indicando maior grau de hidratação. Há assimetria dos colículos superior e inferior, que estão mais volumosos  à E.
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE FLAIR
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE T2
 
CORTES  CORONAIS, T2.   Em 3½ anos não houve alteração do volume nem das características do tumor. 
16/8/1999 15/1/2003

 
RESSONÂNCIA   MAGNÉTICA EM  15/1/03
CORTES  CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE
CORTES  CORONAIS, T2

 
Para histologia e imunohistoquímica deste tumor, clique na figura: 
Para um caso de tumor de tronco cerebral com infiltração de um hemisfério cerebral e do hemisfério cerebelar contralateral (gliomatose cerebral), clique: imagem, patologia
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