Pineocitoma - Imunohistoquímica

 
Quadro de resumo (clique nas imagens para ir aos detalhes). 
Antígenos  neuronais
Neurofilamento - positivo no centro das rosetas e em células neoplásicas Sinaptofisina - positivo no centro das rosetas e em células neoplásicas Cromogranina - positivo no centro de algumas rosetas e em células neoplásicas
Antígenos  gliais
GFAP - negativo em células neoplásicas, positivo em alguns prolongamentos astrocitários Vimentina - positiva só em vasos Proteína S100 - positiva em prolongamentos astrocitários e em torno de vasos; também em algumas células neoplásicas
Outros
CD34 - positivo só em vasos, negativo nas células neoplásicas Ki67 - positivo em < 1% dos núcleos - baixa malignidade p53 - negativo. 

NF. Neurofilamento. Positivo no centro das rosetas, formado por prolongamentos das células neoplásicas.  Como estas são de origem neuronal (os pineocitos são neurônios modificados), expressam o filamento intermediário próprio dos neurônios, ou seja, neurofilamento. 

Nas células neoplásicas, a expressão de NF é variável, sendo forte em algumas células ou grupos de células. 

NF.  Expressão nas rosetas. 
No centro de algumas rosetas, é possível distinguir o emaranhado de pequenos axônios marcados para neurofilamento. 
NF.  Expressão no citoplasma das células tumorais. A positividade é citoplasmática e difusa, por vezes muito forte, mas ausente na maioria das células. 
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SNF.  A expressão de sinaptofisina concentra-se fortemente nas rosetas.  Isto se deve à presença no centro das rosetas de terminais axonais ricos em vesículas sinápticas, como observado em microscopia eletrônica, já que a sinaptofisina é uma proteína encontrada na membrana das vesículas. 
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CGR. Positividade para cromogranina foi menos intensa que com os anticorpos acima. Demonstrou axônios no centro de algumas rosetas e foi positiva no citoplasma de células isoladas. 
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NSE. Enolase neurônio-específica deu positividade forte e difusa em todas as células neoplásicas, sem distinguir o centro da periferia das rosetas. Em algumas células, a marcação citoplasmática era mais intensa. A reação foi valorizada pela completa negatividade dos núcleos e dos vasos. 
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GFAP. As células neoplásicas eram negativas, como esperado, para GFAP, um antígeno encontrado em astrócitos. Porém, havia células esparsas positivas, espalhadas pelo tumor, que foram interpretadas como astrócitos capturados. Seus prolongamentos transitavam por toda a neoplasia, mostrando, na maior parte, nítida relação com vasos, onde formavam manguitos perivasculares, como em tecido nervoso normal. Também foram encontrados em rosetas. 
GFAP - Positividade em rosetas.  Em algumas rosetas era possível observar prolongamentos celulares positivos para GFAP. Presumimos que pertenciam às células astrocitárias encontradas no tumor. 
GFAP - Positividade perivascular e em células astrocitárias.
GFAP - Positividade em células possivelmente neoplásicas.  Algumas células mostravam positividade citoplasmática forte para GFAP. A morfologia destas células era mais compatível com células neoplásicas do que com astrócitos maduros. Fenômeno semelhante é observado em casos de neurocitoma central (clique para exemplos) (1) (2). 
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S-100. Foram positivas células com morfologia sugestiva de astrócitos, como com GFAP, sendo muitos em localização perivascular, ou lançando prolongamentos a vasos.  A grande maioria da células neoplásicas foi negativa, mas havia células com positividade citoplasmática forte. 
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VIM. A positividade para vimentina limitava-se aos vasos e células sanguíneas.  Nem mesmo astrócitos, habitualmente positivos para VIM, reagiram. 
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CD34. Positividade limitada ao endotélio.  A grande maioria dos vasos tinha paredes finas, sendo a vascularização do tumor escassa a moderada.  Imagens do tipo pseudoglomérulo foram raras. 
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Ki-67. Marcação de poucos núcleos (< 1%), sem encontro de mitoses. 
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p53. Negativo em toda a amostra. 

 
Para mais imagens deste caso:  TC, RM HE ME
Pineal normal, HE e imunohistoquímica
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