Lesão desmielinizante pseudotumoral de substância branca 
simulando astrocitoma difuso na imagem.  2. IH. 
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CD3.

Linfócitos T nos espaços perivasculares de Virchow-Robin. 

CD3 demonstra linfócitos T, aqui vistos tanto nos espaços perivasculares de Virchow-Robin como no interstício (quadro abaixo).  O encontro destas células é compatível com a natureza autoimune mediada por células desta lesão desmielinizante. 

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CD3.

Linfócitos T livres no tecido. 

Os linfócitos T no tecido poderiam participar da lesão imune às baínhas de mielina. 

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CD68. 

Este antígeno é usado para demonstar macrófagos, e aqui revela a abundância destas células no tecido nervoso da lesão. Os macrófagos estão localizados nos espaços perivasculares de Virchow-Robin e no interstício, entre fibras nervosas e outros tipos de células, como já documentado em HE. 

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CD68. 

Macrófagos no interstício. 

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GFAP. O anticorpo demonstra proteína glial ácida fibrilar, um filamento intermediário próprio de astrócitos. Aqui mostra os corpos celulares de astrócitos gemistocíticos e a abundante rede de prolongamentos destas células. Notar que os espaços de Virchow-Robin são negativos, pois neles não há astrócitos. Os prolongamentos astrocitários só chegam até o limite do espaço perivascular. 
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CD20.  CD20 (pan-B) demonstra linfócitos B. Foram encontrados pouquíssimos convincentes, os melhores estão nas fotos abaixo, em um espaço perivascular. Contudo, por inespecificidade da reação, ou reação cruzada, o anticorpo demonstrou também astrócitos. Isto a rigor exigiria descarte do preparado, sendo até possível que haja mais linfócitos B mascarados. Contudo, o resultado espúrio realçou caprichosamente o citoplasma astrocitário, revelando as gotículas lipídicas com elegância, o que nos levou a documentá-lo. 
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CD20.  Astrócitos vacuolados. Os resultados abaixo foram inesperados, fruto de uma reação cruzada ou inespecífica, pois não se espera que CD20, normalmente positivo em linfócitos B, marque astrócitos. Mas fotografamos os achados ainda assim, pois demonstraram a vacuolização no citoplasma astrocitário melhor mesmo que GFAP. Possivelmente, os cortes neste preparado eram mais finos, ou a reação mais fraca. O fato é que a morfologia dos astrócitos gemistocíticos lipidizados ficou mais nítida e agradável que na própria reação específica para estas células. 
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Caso do Hospital Augusto de Oliveira Camargo, Indaiatuba, SP, gentilmente contribuído pelos Drs. Hélvio Leite Alves (Neurocirurgião), Renata de Marchi Triglia e Rita de Cássia Perina Martins (Laboratório de Anatomia Patológica). 
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