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Masc. 41 a. Queixa de diplopia há 4 anos, horizontal, predominantemente à mirada lateral D, de início súbito, não associada a trauma. Cefaléia hemicrânia D há 3 meses, predominantemente parietal, que melhora com medicação. Exame neurológico – déficit do VI nervo D. Exames de neuroimagem disponíveis: RM 6/2001 (abaixo); TC 9/2004; RM 1/2005. Comparação 2001/2005. |
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MELHORES CORTES, T1 SEM* E COM CONTRASTE | |
Comprometendo toda extensão do clivus, lesão expansiva exofítica, lobulada, 5 x 2 x 3 cm, heterogênea, predominantemente com isosinal em T1 e hipersinal em T2, com focos de ausência de sinal em T1 e T2 (calcificações ou flow void) e impregnação forte e heterogênea. A lesão é maior à D, onde comprime e desvia a ponte e o bulbo. |
CORTES AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
CORTES CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
CORTES SAGITAIS | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
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Lesão expansiva
lobulada com atenuação heterogênea, apresentando
calcificações grosseiras e com intensa impregnação
pelo contraste, medindo 6 x 4,5 x 7 cm. Tem centro na região do
clivus, promovendo infiltração e destruição
óssea da porção medial do esfenóide e da base
do occipital. A lesão envolve os seios cavernosos, principalmente
à E, ocupa a sela túrcica e se estende posterior e superiormente,
obliterando as cisternas pré-pontina, supraselar e o ângulo
ponto-cerebelar bilateralmente. A extensão inferior ocorre principalmente
à E, com erosão dos ossos da base do crânio e densidade
de partes moles invadindo a parede lateral da rinofaringe e o seio maxilar
E através da fossa ptérigo-palatina. Dilatação
dos ventrículos laterais e do IIIº ventrículo, sem sinais
de efusão transependimária. IVº ventrículo de
dimensões reduzidas. Craniectomia fronto- têmporo-parietal
D, associada a espessamento e hipercaptação da dura-máter
adjacente. Hipodensidade córtico-subcortical do lobo frontal D,
compatível com seqüela cirúrgica.
Houve aumento de tamanho da lesão em relação à RM de 6/2001. |
Scout de orientação dos cortes tomográficos |
Sem contraste | Com contraste | Janela óssea |
Base de crânio normal, janela óssea (para comparar). | ||
Comparação entre cordoma e base de crânio normal. Notar caráter irregular dos ossos da base do crânio no cordoma, com áreas líticas e calcificações grosseiras. | |
Cordoma | Normal |
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MELHORES CORTES, T1 SEM* E COM CONTRASTE | |
Na base do crânio, procedente do clivus, lesão sólida de aspecto lobulado com isosinal em T1 e hipersinal em T2, com pontos de ausência de sinal (calcificações) ou hipersinal em ambas seqüências (metemoglobina), e que se impregna fortemente pelo gadolínio. Mede 5 x 4,5 x 6 cm. Ocupa as cisternas perimesencefálica, pré-pontina, pontocerebelar D e supraselar, comprimindo acentuadamente o tronco cerebral e seus vasos, deslocando o cerebelo e chegando inferiormente até a transição bulbo medular. Causa herniação tonsilar pelo foramen magno. Eleva o diencéfalo e comprime o IIIº ventrículo. Lateralmente, atinge os seios cavernosos, principalmente à E, envolvendo as Aa. carótida interna e cerebral média deste lado, escavando a região mesial temporal E. Hidrocefalia supratentorial por compressão do aqueduto cerebral, sem sinais de permeação liquórica transependimária. |
CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR | |
CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
COMPARAÇÃO DE DUAS DATAS | |
6/2001 | 1/2005 |
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