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Esta página contém slides escaneados avulsos de origens variadas. Clique para mais casos de cordoma em neuroimagem, histologia em HE e imunohistoquímica e texto. |
Espécimes. Cordoma de clivus, na base do crânio, após retirada dos hemisférios cerebrais. O tronco cerebral e cerebelo foram mantidos in situ. O tumor aparece como grande nódulo pardacento escuro na linha média, ocupando o corpo do esfenóide, destruindo a sela túrcica e fazendo saliência para a região supraselar. Outro nódulo abaixo e à direita preenche a cisterna do ângulo ponto-cerebelar e comprime a ponte. Este nódulo e outros vizinhos foram expostos após retirada do rombencéfalo, nas fotos seguintes. | |
Cordoma de clivus. Múltiplos nódulos pardacentos, de superfície lisa e lobulada, projetam-se a partir dos ossos da base do crânio que constituem o clivus (basoesfenóide e basooccipital). | Base do cérebro após a retirada. O assoalho do IIIº ventrículo está afilado e esgarçado, permitindo visualizar a comissura anterior e fórnices. Há compressão do quiasma óptico. |
Cordoma
de clivus.
Peça de base de crânio de outro caso, após fixação e em corte sagital, mostrando tumor acinzentado, heterogêneo, substituindo os ossos da base. |
HISTOLOGIA - HE. A seguir, fotos obtidas a partir de lâminas coradas por HE (hematoxilina e eosina) de diferentes casos de cordoma. A arquitetura clássica do tumor mostra células epiteliais poligonais ou arredondadas em arranjo cordonal, em meio a uma matriz basófila e finamente espumosa. Muitas células têm vacúolos claros no ciotoplasma, que correspondem a glicogênio (ver PAS-Alcian Blue, abaixo) e dão o característico aspecto fisalíforo ou bolhoso (do grego physalis, bolha). Variações de tonalidade devem-se a que as fotos provêm de espécimes diferentes. |
Cordoma infiltrando trabéculas ósseas. |
PAS + ALCIAN BLUE. Esta técnica combina a reação histoquímica do PAS para grupos açúcar com o azul de Alcian, um corante para mucinas ácidas (pH 2,5). As células do cordoma contêm glicogênio, que é fortemente PAS-positivo, e aparecem em lilás ou magenta, contrastando com a matriz corada pelo Alcian blue em turquesa. Ajuda a evidenciar a arquitetura cordonal do tumor. |
Weigert - van Gieson. Nesta técnica, fibras colágenas coram-se em vermelho, os núcleos em preto e outros elementos em amarelo. É útil para destacar as fibras colágenas entre os cordões de células epiteliais do cordoma. |
Material
incluído em Epon.
Esta amostra de cordoma foi processada para microscopia eletrônica e incluída em resina plástica (no caso, Epon 812). O corte de 1 mm de espessura foi corado por azul de toluidina. Permite visualizar as células neoplásicas em azul, com detalhes dos vacúolos citoplasmáticos contendo glicogênio. A matriz aparece amorfa em róseo (reação metacromática). |
Agradecimento. Slides desta página escaneados pelo Sr. Adilson Abílio Piaza, fotógrafo do Depto de Anatomia Patológica, Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Campinas, SP. |
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