Neupatimagem-UNICAMP

Astrocitoma difuso frontal E

Masc. 44 a.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Grande lesão hipodensa, de limites imprecisos, ocupando a substância branca do lobo frontal E. Causa efeito de massa, com desvio das estruturas da linha média, comprimindo o corno anterior do ventrículo lateral E. Não há impregnação por contraste.

Sem contraste	Com contraste



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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Processo infiltrativo difuso no lobo frontal E, que engloba córtex e substância branca, com borramento de seus limites, causa efeito de massa e hérnia subfalcina. A lesão é hidratada, mostrando hiposinal em T1 e hipersinal em T2 e FLAIR, e não sofre impregnação pelo contraste. As margens são imprecisas, notando-se infiltração do corpo caloso e prolongamento para os núcleos da base e grandes fascículos de projeção, como a cápsula interna.

MELHORES CORTES, AXIAIS. Quadro comparativo, mostrando a ausência de impregnação por contraste, e o caráter altamente hidratado, denotado pelo hiposinal em T1 e hipersinal em FLAIR. O hipersinal avança pelo corpo caloso, sugerindo infiltração neoplásica desta comissura.
T1 SEM CONTRASTE	T1 COM CONTRASTE	FLAIR

T2

CORONAIS, T1 COM CONTRASTE	FLAIR

SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE	T1 COM CONTRASTE

ESPECTROSCOPIA DE PRÓTONS.
Pico de colina, que domina o espectro, indica alto turnover de membranas, habitualmente visto em tecido neoplásico.
A creatina é ligada a metabolismo energético / oxidativo. Quanto mais alto o pico de creatina maior o metabolismo no tecido neoplásico.
Pico de NAA (N-acetil aspartato) - presente em neurônios e seus prolongamentos, sugere que elementos neuronais estão remanescentes no tumor, o que é esperado em função do crescimento infiltrativo do mesmo.
Pequeno pico invertido de ácido láctico, indica metabolismo anaeróbico, vantajoso para o tumor.
Pico de mioinositol - também aumentado em tumores, maior nos de alto grau.
Ref.: Grossman RI, Yousem DM. Neuroradiology. The requisites. 2nd Ed., 2003, Mosby / Elsevier, Philadelphia. p. 22-24.