Astrocitoma difuso talâmico E, com infiltração do hipocampo contralateral,  corpo caloso e centros semiovais
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Fem.  51 a.  Síndrome de liberação piramidal no hemicorpo D. RM:  Astrocitoma talâmico de baixo grau à E, progredindo para o hipocampo D, corpo caloso e centros semiovais bilateralmente (gliomatose cerebral).
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
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MELHORES CORTES - CORONAIS. O tumor principal ou primário está situado no tálamo E e o substitui totalmente. O tálamo está aumentado de volume e dá forte hipersinal em FLAIR, a melhor seqüência para avaliar a extensão da neoplasia. Do tálamo E o tumor infiltra difusamente a substância branca da cápsula interna, do centro semioval do mesmo lado, e propaga-se ao hemisfério oposto pelo corpo caloso. 
Provavelmente via fibras do fórnix, atinge o hipocampo contralateral (curiosamente, pois seria de se esperar infiltração ipsilateral).  A extensa disseminação da neoplasia pelos hemisférios cerebrais configura o quadro da chamada gliomatose cerebral. 
FLAIR T1 COM CONTRASTE
No T1 com contraste é bem mais difícil visualizar a extensão do tumor. A lesão no tálamo E tem isosinal em relação à substância cinzenta, p. ex. do córtex, e não se impregna. A ausência de impregnação sugere manutenção da barreira hemoencefálica, portanto, que os vasos intratumorais estejam estruturalmente preservados, uma feição dos astrocitomas difusos de baixo grau (OMS II). 
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CORTES  AXIAIS, FLAIR. O tumor em três níveis. No centro, o tumor talâmico E, notando-se a extensão ao esplênio do corpo caloso como alteração de sinal (hipersinal), e à substância branca periventricular, bilateralmente.  Comparar com o joelho do corpo caloso (porção anterior), onde há o sinal normal da substância branca nesta seqüência. 
Na foto da E, forte hipersinal na formação hipocampal D, pela propagação tumoral via fórnix. 
Na foto da D, hipersinal nos centros semiovais, maior à E. 
A transudação liquórica transependimária ocorre quando há hidrocefalia com hipertensão liquórica. O aumento da pressão dentro dos ventrículos força o líquor através do epêndima, causando edema intersticial do tecido nervoso periventricular, que aparece como hipersinal em FLAIR.  No FLAIR há supressão do sinal da água livre dos ventrículos, salientando a água retida nos tecidos. 
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CORTES  AXIAIS. Tumor talâmico E. tem isosinal em T1, hipersinal em T2 e não se impregna. 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE T2
FLAIR T2
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EXAME  EM  DETALHE
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CORTES  AXIAIS, FLAIR
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T1 SEM CONTRASTE
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T1 COM CONTRASTE
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T2
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CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE
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FLAIR
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CORTES SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE
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