Astrocitoma difuso de ínsula e lobos frontal e temporal D
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Fem.  40 a.  Queixa inicial – há 6 meses, cefaléia, vômitos, turvação visual D. TC– tumor insular D. RM de 5/7/00 – astrocitoma difuso de baixo grau da região da insula e adjacências. Foi operada em 24/7/00. Resultado anátomo-patológico : astrocitoma difuso fibrilar/protoplasmático grau II. 
Evoluiu com crises de confusão mental. Quando foi suspensa medicação anticonvulsivante (7/2001) passou a apresentar crises parciais complexas. 
Fez 37 sessões de radioterapia até agosto de 2001. 
RM em 15/8/02 – diminuição do tumor, persistindo parte da lesão. Gliose e desmielinização da substância branca de ambos hemisférios, provavelmente secundária a RT.  Em abril de 2004 (última informação disponível) - sem lesão residual, sem déficits, mas com crises parciais complexas.
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RESSONÂNCIA  MAGNÉTICA 
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MELHORES  CORTES  -  AXIAIS.  Grande lesão da região da ínsula à D, envolvendo também as porções adjacentes dos lobos temporal e frontal. A lesão tem aspecto notavelmente homogêneo, com hiposinal em T1 e hipersinal nas seqüências com TR longo (T2 e FLAIR), indicando alto grau de hidratação. Com contraste, não se impregna. Pelo volume, apresenta efeito de massa, com desvio das estruturas da linha média, e hérnias de uncus e cíngulo. Há dilatação do ventrículo lateral E devido à compressão do IIIº ventrículo e obstrução ao fluxo liquórico. 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE FLAIR
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T2
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HÉRNIA  DE  UNCUS.  O aumento de volume do lobo temporal D causou insinuação da porção mais medial do uncus para a cisterna ambiens, ou perimesencefálica (hérnia de uncus), com discreta compressão do pedúnculo cerebral ipsilateral. 
T1 SEM CONTRASTE FLAIR
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HÉRNIA  DE  CÍNGULO. Também chamada hérnia subfalcina, corresponde à herniação de um hemisfério (particularmente do lobo frontal) para o lado oposto por debaixo da foice do cérebro. Pode comprimir uma ou ambas artérias cerebrais anteriores, ocasionando infarto hemorrágico de seu território (não foi o caso aqui). 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE
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CORTES CORONAIS,  T1 COM CONTRASTE. O tumor cresce nos lobos frontal e temporal D, circundando o sulco de Sylvius, onde corre a A. cerebral média. Causa grande efeito de massa, levando a desvio das estruturas da linha média e hérnia de cíngulo. A compressão do IIIº ventrículo causa represamento do líquor no ventrículo lateral oposto ao tumor. 
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CORTES  SAGITAIS. O tumor distribui-se em torno do sulco de Sylvius e ao longo do feixe uncinado de fibras, que une os lobos frontal e temporal. Notar completa ausência de impregnação por contraste. 
T1 SEM CONTRASTE T1 COM CONTRASTE
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EXAME  EM  DETALHE
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CORTES  AXIAIS, T1 SEM CONTRASTE
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T1 COM CONTRASTE
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T2
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FLAIR
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CORTES  CORONAIS, T1 COM CONTRASTE
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CORTES  SAGITAIS, T1 SEM CONTRASTE
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T1 COM CONTRASTE
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