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| Masc. 30 a. Clique para : exames de imagem, HE, colorações especiais, imunohistoquímica, microscopia eletrônica. | 
| Destaques da HE, colorações especiais. | ||
| HE. Aspecto geral. Caráter fusocelular, arquitetura estoriforme, celularidade alta | Nucléolos. Proeminentes em grande parte das células neoplásicas | Mitoses. Poucas, típicas | 
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| Vasos grandes. Dilatados, contorno irregular, alguns 'em chifre de veado', especialmente na periferia do tumor | Trombose. Recente, em alguns dos grandes vasos | Capilares em fenda. Células endoteliais apoiadas diretamente nas células neoplásicas. | 
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| Estenose / trombose do seio transverso. Invasão da parede do seio e pequeno trombo recente na luz | Infiltração dural. Células neoplásicas dissociam feixes colágenos durais | Infiltração cerebral. Em lingüetas, observada em um só fragmento | 
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| Masson. Infiltração dural | Áreas ricas em colágeno | Fibras colágenas entremeadas às células neoplásicas | 
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| Reticulina. Fibras reticulínicas envolvendo individualmente células neoplásicas | Fibras colágenas da dura-máter infiltrada | Reticulina + safranina. Fibras reticulínicas envolvendo individualmente células neoplásicas ou pequenos grupos. Núcleos salientados pela safranina | 
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| Destaques da imunohistoquímica, microscopia eletrônica | ||
| Lâmina
escaneada. Esses cortes são representativos do hemangiopericitoma. Chama a atenção a tonalidade basófila, indicando alta celularidade e concentração de núcleos. No fragmento à esquerda, observam-se os vasos calibrosos e tortuosos típicos da entidade. Em outros, foi observada invasão da dura-máter e do tecido nervoso. |  | 
| Aspecto geral do tumor. Neoplasia altamente celular, constituída por células alongadas ou fusiformes, de limites imprecisos, arranjadas em múltiplas direções. Os núcleos tendem a ser regulares, com cromatina frouxa e muitos com nucléolos evidentes. O citoplasma róseo confunde-se com o interstício, onde há abundantes fibras reticulínicas e um componente menor de fibras colágenas observáveis nas respectivas colorações especiais. Os limites entre células e interstício são demonstrados em microscopia eletrônica. Há algumas áreas com células de citoplasma claro. | 
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| Nucléolos. São proeminentes em várias células, em meio à cromatina frouxa e aspecto vesiculoso do núcleo. O encontro de nucléolos sugere células em ativa síntese proteica. O nucléolo é a região nuclear onde são organizados os ribossomos, organelas que, no citoplasma, executam a tradução do mRNA em proteína. Para ribossomos e retículo endoplasmático rugoso na microscopia eletrônica, clique. | |
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| Mitoses. Poucas foram observadas, todas típicas, em contraste com a alta celularidade do tumor. Mitoses em Ki-67. | |
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| Vasos
calibrosos e tortuosos. Uma feição característica do hemangiopericitoma são os grandes canais vasculares de luz ampla e contorno irregular, lembrando por vezes 'chifres de veado' ou de rena (na tradução literal do inglês staghorn). Apesar do grande calibre, as paredes são finíssimas, limitadas praticamente às células endoteliais. É bem conhecida a tendência dos hemangiopericitomas a copiosos sangramentos no ato cirúrgico, que podem até obrigar a abortar o procedimento. |  | 
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| Vasos
com  trombose. Alguns dos vasos dilatados exibiam trombose recente, que poderia dever-se à manipulação cirúrgica. |  | 
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| Capilares
em fenda. Em certas áreas, chamava a atenção a caprichosa vascularização do tumor, com abundantes capilares extremamente delgados, aparecendo como fendas no tecido. |  | 
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| Em aumento maior, os capilares parecem constituídos apenas por células endoteliais apoiadas diretamente sobre as células neoplásicas. Um destes foi observado em microscopia eletrônica. | |
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| Infiltração
dural, invasão do seio transverso. Neste fragmento é possível visualizar na margem superior um segmento de dura-máter (cor rósea), delimitando parcialmente um seio venoso. A parte deste que fazia fronteira com o tumor foi invadida e parcialmente destruída pelo mesmo, restando um tabique de dura-máter afilada (melhor notada em tricrômico de Masson). Nas imagens abaixo são documentados o trombo recente na luz do seio, e dura-máter infiltrada pelo hemangiopericitoma. |  | 
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| Tentativa de correlação entre uma imagem sagital de RM em T1 sem contraste e a lâmina escaneada em HE, mostrando a invasão do seio transverso. Na RM, notar o sulco para o seio transverso na tábua óssea interna. No corte histológico, a parede interna do seio está destruída pelo tumor. Não há infiltração óssea. Para exames de imagem, clique. | 
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| Estenose do seio transverso por invasão tumoral. Correlação entre uma imagem de angioressonância venosa e o corte histológico em HE. Na imagem, as veias e seios brilham em relação direta com a intensidade de fluxo. Na área infiltrada pelo tumor, o seio transverso quase desaparece devido à estenose. Esta área corresponde aproximadamente à fenda com trombo recente demonstrada na lâmina. Para angiorressonância em detalhe, clique. | 
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| Infiltração
dural. Ao lado, segmento de tecido fibroso denso em meio ao tumor. O arranjo aproximadamente paralelo das fibras colágenas e a paucicelularidade definem o tecido como um fragmento de dura-máter totalmente circundado pela neoplasia. Comparar com reticulina. |  | 
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| Outros
exemplos de infiltração da dura-máter pelo hemangiopericitoma, demonstrando o caráter localmente destrutivo da neoplasia. |  | 
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| Infiltração
cerebral. Só em um único fragmento desta lâmina, das 6 examinadas, havia infiltração do parênquima nervoso pelo hemangiopericitoma. |  | 
| Infiltração
cerebral. O limite entre o tumor e o cérebro é nítido. O tumor infiltra em lingüetas, deixando pequenos agrupamentos celulares ou até células isoladas em meio ao parênquima. |  | 
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| Agradecimentos. 
Caso gentilmente contribuído pelos Drs. Ary Marconi Filho, Paulo
Roland Kaleff e Marcel Ramos Olivatto, Piracicaba, SP e Campinas, SP. Preparações histológicas pelos técnicos Aparecido Paulo de Moraes e Viviane Ubiali, Depto de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP. Campinas, SP. | 
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