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2. Colorações especiais em cortes de parafina |
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Colorações
especiais. Masc.,
34 a. Clique para história clínica,
TC, RM, espécime macro,
histologia de parafina : lâminas
escaneadas, HE, PAS,
Grocott, mucicarmim;
esfregaço do fixador com fungos em suspensão : HE,
PAS, Grocott,
Giemsa, Papanicolaou,
tinta nanquim; microscopia
eletrônica. Textos : parede
celular e cápsula mucopolissacarídica.
O material, riquíssimo em criptococos, foi estudado com colorações especiais nos cortes histológicos (nesta página), e em esfregaços do líquido fixador onde ficaram armazenadas as reservas de tecido . Abaixo, os resultados em cortes com PAS, Grocott e mucicarmim. |
PAS.
A reação histoquímica do ácido periódico e reativo de Schiff para grupos açúcar (para procedimento técnico, clique) demonstra o corpo celular do fungo em cor magenta forte e a cápsula polissacarídica em róseo. Realça os parasitas contra o tecido de fundo e dá detalhes dos limites entre cápsulas de fungos vizinhos nos aglomerados. Células em reprodução são também elegantemente demonstradas. |
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A positividade para o PAS decorre da composição química rica em açúcares complexos, tanto da parede celular quanto da cápsula. Clique para detalhes. |
PAS. Fungos em brotamento. | |
PAS. Limites entre fungos vizinhos. | |
Grocott.
A técnica da metenamina-prata para fungos (para procedimento, clique) demonstra os parasitas como silhuetas em negro por impregnação argêntica do corpo celular. A cápsula polissacarídica fica incolor. O método permite forte destaque dos microorganismos, facilitando reconhecimento de formas em brotamento. A contracoloração com verde-luz situa os fungos em relação às células do tecido. |
Grocott. Fungos em reprodução. Como esperado, a maioria dos exemplos de reprodução ocorre por brotamento simples. Porém, não é raro identificar-se brotamento múltiplo, em geral como dois brotos. Estes por vezes imitam a clássica 'orelha de Mickey' associada ao Paracoccidioides brasiliensis. | |
Grocott. Fungos fagocitados por macrófagos. Alguns macrófagos chegavam a abrigar muitos fungos, até mesmo formas em brotamento. Para microscopia eletrônica de fungos fagocitados, clique. | |
Grocott
suave.
Os fortes contrastes gerados pela técnica de Grocott podem ser suavizados reduzindo a permanência das lâminas na solução de prata. Na nossa experiência, cerca de 10 minutos a 60°C são suficientes, sendo necessário controle da impregnação sob microscópio. Os tons intermediários do procedimento 'suave' melhoram os detalhes da parede celular dos fungos. |
Grocott suave. Fungos em reprodução. | |
Grocott suave. Fungos fagocitados por macrófagos. | |
Mucicarmim.
O carmim é uma tintura derivada de pequenos insetos parasitas de cactos e originados do México. Para detalhes, acessar Wikipedia (1) (2). Para procedimento técnico da coloração clique. O mucicarmim cora grupos polissacarídicos, sendo usado para demonstração de glicogênio (carmim de Best). É de grande valia na pesquisa de criptococos, onde cora tanto a parede celular como a cápsula. |
Mucicarmim. Caráter radiado da cápsula polissacarídica. Uma feição dos criptococos melhor observada com mucicarmim é a textura frouxa, fibrilar e radiada da cápsula mucopolissacarídica. Esta característica, notada só em alguns parasitas, passa despercebida com PAS e Grocott, mas é muito proeminente em microscopia eletrônica, ajudando a compreender a penetração da tinta Nanquim na cápsula. | |
Mucicarmim. Fungos em reprodução. | |
Mucicarmim. Fungos e macrófagos. Nas partes profundas do espécime era comum observar-se fungos e macrófagos xantomatosos lado a lado. No quadro abaixo, vários fungos aparecem no interior do citoplasma dos fagócitos. | |
Mucicarmim. Fungos fagocitados por macrófagos. | |
Agradecimentos. Caso gentilmente contribuído pelos Drs. Antonio Augusto Roth Vargas, Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff e residentes Marco Aurélio Moscatelli Alvarenga, Cícero Ronaldo Ferreira da Silva, Sinval Malheiros Pinto Neto, e José Alberto Pereira Pires, Hospital Santa Casa de Limeira, Limeira, SP. Colorações especiais pelo técnico, Sr. Sérgio Roberto Cardoso. Departamento de Anatomia Patológica, FCM-UNICAMP. |
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