Hepatite neonatal ou de células gigantes  Lam. A. 261, corte menor

 

 
HEPATITE  NEONATAL  OU  DE  CÉLULAS  GIGANTES.  Este tipo de hepatite ocorre no período neonatal e é uma reação inespecífica a várias infecções congênitas como rubéola, toxoplasmose, citomegalovirus e hepatite B, transmitidas pela mãe. O diagnóstico diferencial é com atresia congênita de vias biliares, outra situação que causa icterícia neonatal, mas em que a conduta é cirúrgica.  Nesta panorâmica, observa-se certo desarranjo da arquitetura lobular, moderado infiltrado inflamatório portal e transformação gigantocelular dos hepatócitos (detalhes abaixo).

 
INFILTRADO  INFLAMATÓRIO  PORTAL  O infiltrado é predominantemente linfomonocitário, mas contém também neutrófilos e eosinófilos. Os eosinófilos são considerados um marcador da hepatite neonatal. 

 
FOCOS  INFLAMATÓRIOS  INTRALOBULARES   Assemelham-se ao infiltrado inflamatório nos espaços portais, acima.

 
HIPERPLASIA  E  HIPERTROFIA  DAS  CÉLULAS  DE  KUPFFER   As células de Kupffer margeiam os sinusóides. O citoplasma contém pigmento biliar fagocitado, que lhes dá cor pardacenta. 

 
TRANSFORMAÇÃO  GIGANTOCELULAR  DOS  HEPATÓCITOS  Os hepatócitos gigantes são multinucleados e contêm grânulos de pigmento biliar no citoplasma (colestase intrahepatocítica). É uma feição do virus G da hepatite induzir transformação gigantocelular nos hepatócitos. 

 
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