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Masc. 48 a. Para história e quadro de resumo do caso, clique. |
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Exame pré-operatório da mesma época da última TC (agosto de 2006). Mostra grande lesão heterogênea no hemisfério cerebral E, envolvendo o lobo frontal e parte anterior do parietal, atingindo córtex e substância branca, com moderado efeito de massa, desvio das estruturas da linha média e compressão do corno anterior do ventrículo lateral E, mas sem hérnias. Com contraste, há discreto realce, mas não se notam focos nítidos de impregnação. Em T2 há aspecto marmóreo, com alternância de áreas com hiper- e hiposinal, indicando variação na textura e grau de hidratação do tecido. Focos de ausência de sinal provavelmente correspondem a calcificações ou flow void. |
MELHORES CORTES AXIAIS | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | T2 |
FLAIR.
Mostra
a lesão expansiva no hemisfério E, através do hipersinal,
que sinaliza alto grau de hidratação do tumor. Este atinge
também os núcleos da base, onde a cabeça do núcleo
caudado tem forte hipersinal. Atravessando as fibras comissurais do corpo
caloso, o tumor
passa ao hemisfério cerebral D. O lobo frontal D mostra hipersinal difuso, com borramento dos limites entre substância branca e cinzenta. Focos de ausência de sinal provavelmente correspondem a calcificações. |
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RM
vs TC.
RM na seqüência FLAIR mostra hidratação do tecido, mas não pode distinguir entre infiltração tumoral e edema. A melhor técnica para visualização de calcificações é a tomografia computadorizada. Calcificações aparecem como ausência de sinal em RM. Mesmo calcificações extensas podem passar despercebidas. |
MELHORES
CORTES CORONAIS. Nos cortes em FLAIR,
observa-se como o tumor avança para o hemisfério contralateral
através do corpo caloso, que apresenta forte hipersinal. A massa
tumoral no hemisfério E ocupa a maior parte deste e tem limites
imprecisos, infiltrando difusamente os núcleos da base e penetrando
no mesencéfalo. Há perda da delimitação entre
a substância branca e cinzenta, alargamento dos giros e apagamento
dos sulcos. Há deformidade dos ventrículos laterais
e obliteração do corno anterior do ventrículo lateral
E.
No T1 com contraste, há discreta variação de sinal pela massa tumoral mas não há impregnação. Áreas de hipersinal podem representar concreções calcáreas, que, dependendo do tamanho e do grau de hidratação, podem dar hipersinal em T1. |
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T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
CORTES SAGITAIS. No primeiro corte, observa-se espessamento irregular do corpo caloso, maior na porção média (tronco), devido à infiltração tumoral. Há alargamento dos giros da face medial do hemisfério na região frontal, também pelo aumento de volume do lobo. Nos demais cortes há heterogeneidade do hemisfério E, com perda da delimitação entre substância branca e cinzenta. Não há impregnação por contraste. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
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AXIAL FLAIR | ||
T2 | ||
T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
CORONAL FLAIR | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
SAGITAL, T1 SEM CONTRASTE | ||
T1 COM CONTRASTE | ||
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