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Fem. 75 a. Cefaléia de início há três meses, cursando com ‘olho congelado’ à D (amaurose, pupila em miose, ausência de mobilidade extrínseca), sem outras queixas. |
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA - MELHORES CORTES - AXIAIS, T1 COM CONTRASTE. Extensa lesão captante, aderida a, e em aparente continuidade com, a grande asa direita do esfenóide. As áreas impregnadas, de contorno irregular, projetam-se para o interior da órbita e para a extremidade anterior da fossa média. Aí formam um nódulo com pequenos cistos, que deprime o polo temporal. Há também uma margem de impregnação na face externa do osso, na implantação do músculo temporal. Na comparação com o lado esquerdo, observa-se que o osso à D é mais claro (dá mais sinal) que à E, indicando estar sofrendo impregnação por contraste. Estas seqüências foram feitas com supressão de gordura, para melhor estudar as estruturas da órbita. Notar que a musculatura extrínseca do globo ocular impregna-se por contraste (o único tecido muscular que se comporta assim). | |
Neste corte em FLAIR, feito sem saturação de gordura, chama a atenção a diferença de sinal entre as duas asas do esfenóide. A asa E, normal, é brilhante devido ao conteúdo de tecido adiposo nos espaços medulares do osso. A asa D dá pouco sinal porque a medula óssea amarela foi substituída pelo tumor, no caso, um adenocarcinoma infiltrativo. | |
Para histologia deste tumor e suas relações com o osso, clique. |
CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | T2 |
Mais imagens deste exame. |
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA - CRÂNIO. Sem contraste. Lesão de limites imprecisos, com atenuação de partes moles, centrada na grande asa direita do esfenóide, com extensão à face lateral da órbita e à fossa média. Para mais detalhe, ver ressonância magnética, acima. Obs. Exames com contraste ou janela óssea não disponíveis. | ||
Mais imagens deste exame. |
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Pesquisa de tumor primário. Em vista do diagnóstico de carcinoma infiltrativo obtido da biópsia do osso esfenóide (operado com suspeita de meningioma), procedeu-se a exames de outras áreas do corpo na tentativa de identificar um sítio primário. Abaixo, os achados principais, que sugerem um adenocarcinoma de endométrio com metástases hepáticas e pulmonares. |
RM, PELVE, T2 SAGITAL. Observa-se útero aumentado de volume, de textura heterogênea, com líquido na cavidade endometrial. Os aspectos são compatíveis com neoplasia infiltrativa, colocando-se o diagnóstico de adenocarcinoma do endométrio entre os mais prováveis. | |
TC, PELVE. Além do aumento do volume uterino, no corte axial há lesões espessadas e infiltrativas acometendo os anexos, especialmente à D. Não há massa na topografia dos ovários, que pudesse sugerir um primário nesta localização. | |
TC, ABDOMEN, com contraste. Observam-se metástases hepáticas (contadas quatro em diferentes níveis), e aumento de volume de linfonodos paraaórticos, presumivelmente também por depósitos metastáticos (foram tomadas medidas de alguns). | |
TC
ABDOMEN, CORONAL, COM CONTRASTE. Notam-se
lesões hipodensas volumosas no fígado, de provável
natureza metastática. Útero aumentado de volume, com
áreas espessadas e infiltradas nos anexos, principalmente à
D.
TC COLUNA, SAGITAL. Três vértebras torácicas mostram corpos vertebrais de textura heterogênea, com contorno deformado e esclerose óssea. As alterações podem ser atribuídas a metástases, a exemplo da lesão em grande asa D. do esfenóide acima, embora, para melhor definição, seria aconselhável exame com RM. |
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TC TÓRAX. Vários pequenos nódulos hiperdensos no parênquima pulmonar, na pleura e junto aos grandes vasos da base, compatíveis com lesões metastáticas. | ||
Mais imagens destes exames. |
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CORTES AXIAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
FLAIR | ||
CORTES CORONAIS, T1 COM CONTRASTE | ||
T2 | ||
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Sem contraste. | ||
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T2 SAGITAL | ||
TC ABDOMEN, AXIAL, SEM CONTRASTE | ||
TC ABDOMEN, AXIAL, COM CONTRASTE. Notam-se lesões hipodensas volumosas no fígado, de provável natureza metastática. Há linfonodos retroperitoniais aumentados de volume, também compatíveis com metástases (foram tomadas medidas dos mesmos, em fotos mais abaixo). O útero está aumentado de volume e há áreas espessadas e infiltradas nos anexos à D. Lesões pélvicas também observadas em imagens coronais (mais abaixo) | ||
TC ABDOMEN, CORONAL, COM CONTRASTE | ||
TC SAGITAL, COLUNA. | |
TC TÓRAX. | ||
Caso do Serviço de Neurocirurgia do Hospital Centro Médico de Campinas, gentilmente contribuído pelos Drs. Marcelo Senna Xavier de Lima, Paulo Roland Kaleff, Antonio Augusto Roth Vargas e residentes, Campinas, SP. |
Para mais imagens deste caso: | HE | IH |
Metástases cerebrais na graduação:
neuropatologia,
neuroimagem.
Características de imagem de metástases cerebrais |
Exemplos de meningioma
de asa do esfenóide
e meningioma causando hiperostose |
Neuropatologia
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