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Masc. 23 a. Para história, ver página anterior. |
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Lesão intracortical no lobo parietal E, que se impregna parcialmente por contraste. A fita de córtex cerebral alarga-se e borra-se ao penetrar na lesão. O córtex na área tumoral é mais espesso, tem hiposinal em T1 e hipersinal em T2, sugerindo maior hidratação em relação ao córtex normal. Há edema marcado da substância branca subcortical, estendendo-se até o ângulo lateral do ventrículo. Contudo, o efeito de massa é pequeno, quase não se notando desvio da linha média. |
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CORONAL, T1 SEM CONTRASTE (IR) | T1 COM CONTRASTE |
T1 COM CONTRASTE | T2 |
AXIAL, T1 | T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
SAGITAL, T1 | T1 COM CONTRASTE |
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CORTES CORONAIS, T1 SEM CONTRASTE, IR (inversion recovery) | ||
IR é uma seqüência pesada em T1 que permite máxima distinção entre substância cinzenta e branca. É a melhor para estudo do córtex e suas anomalias, como polimicrogiria ou tumores associados ao córtex, como gangliogliomas e DNETs. |
CORONAL
T1.
A lesão chama mais a atenção pelo edema da substância branca em volta. Contudo, a principal alteração está no córtex. Acompanhando-se o córtex de baixo para cima, nota-se um ponto onde o córtex se alarga e perde suas características de sinal, continuando-se com um segmento mais espesso, com hiposinal, que provavelmente corresponde ao tumor. |
T1 COM CONTRASTE. Há impregnação de parte da lesão, limitada ao córtex e adjacência. Em correlação com a histologia da lesão, esta área deve corresponder ao ganglioglioma com componente sarcomatoso. Admitimos que o tumor não possui barreira hemoencefálica, devido à falta de astrócitos fibrilares no componente sarcomatoso, daí permitir passagem de contraste. | ||
T2. Permite visualização satisfatória do córtex normal com a lesão e da substância branca limítrofe, que mostra considerável edema. O edema deve ser crônico, pois há pouco efeito de massa (não há quase desvio da linha média, o que sugere que a acumulação do edema é lenta). | ||
CORTES AXIAIS. Obs. seqüências não tomadas com mesma inclinação ou espaçamento dos cortes. | ||
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE | FLAIR |
CORTES SAGITAIS. Mostra edema da substância branca como hiposinal, e a área de impregnação, correspondente ao tumor, já vista em outros planos. | |
T1 SEM CONTRASTE | T1 COM CONTRASTE |
Caso do
Hospital Estadual de Sumaré, SP, gentilmente contribuído
pelos Drs. Ana Sílvia Menezes e José Ribeiro de Menezes Netto,
Laboratório Menezes, Campinas, SP.
Agradecemos à Profa. Dra. Eliane Maria Ingrid Amstalden e aos Drs. Leandro Luiz Lopes de Freitas e Antônio A A Vital Brazil, do DAP-UNICAMP, por inestimável colaboração no estudo deste caso. |
Para mais imagens deste caso: | ||
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